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Klabin (KLBN11): ‘Perspectiva construtiva, apesar do aumento da alavancagem’; veja o que fazer com a ação

25 abr 2024, 15:22 - atualizado em 25 abr 2024, 15:22
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A Klabin reportou um lucro líquido de R$ 460 milhões no primeiro trimestre de 2024 e os analistas repercutem a ação (Imagem: Divulgação/Klabin)

O BTG Pactual alterou a sua recomendação para a Klabin (KLBN11), passando de compra para neutra a um preço-alvo de R$ 30.

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Em relatório assinado por Leonardo Correa, Caio Greiner e Bruno Lima, foi pontuado que diante do desempenho recente em comparação com a Suzano e das últimas atualizações corporativas, optaram por fazer uma pausa tática e reduzir a recomendação.



Klabin reportou um lucro líquido de R$ 460 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), segundo o balanço divulgado ao mercado nesta quinta-feira (25).

Klabin (KLBN11): O que dizem os analistas?

Anteriormente, para o BTG, devido à qualidade dos ativos da Klabin, um valor significativo em suas ações foi identificado, o que levou a manter uma recomendação de Compra.

Agora, o ajuste para neutra veio em um momento motivado pelo prêmio de valuation, percebido sobre a Suzano — que foi visto como um diferencial difícil de justificar, considerando todos os aspectos.

Além disso, os analistas enxergam um potencial de geração de caixa e desalavancagem comparativamente menor para a Klabin, pensando sobre os próximos anos.

“Vemos a Klabin negociando a cerca de 8 vezes o EBITDA de 2024, sem gerar um fluxo de caixa relevante, um nível de valuation que consideramos justo neste momento”, ponderam.

O Santander ressaltou sua recomendação de compra, a um preço-alvo de R$ 31, em relatório assinado por Arthur Biscuola e Aline de Souza Cardoso.

“No geral, a Klabin apresentou resultados sólidos, impulsionados principalmente pelos maiores preços realizados de celulose e maiores volumes de papel”. Além disso, o banco ressalta que também espera uma reação neutra do mercado a esses resultados.

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Para a XP Investimentos, a recomendação também é neutra. Os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano, apontam que os principais destaques para o balanço, foram:

  • Menores custos de caixa de celulose (-4% trimestre a trimestre), impulsionados por menores compras de madeira de terceiros (-9% trimestre a trimestre);
  • Menores volumes de vendas de celulose (-12% trimestre a trimestre), compensados por maiores preços realizados (+12% trimestre a trimestre); e
  • Menores resultados na divisão Papel e Embalagem, impulsionados pela maior defasagem entre produção e vendas, dados os problemas operacionais nos portos do Sul.

Com uma recomendação de neutro, o Banco Safra aponta que impactos pontuais na produção impediram a melhoria dos resultados. No entanto, os resultados vieram em linha, trazendo uma perspectiva construtiva apesar do aumento da alavancagem.

“A queda em nossa estimativa é explicada pelos preços realizados mais altos, enquanto o custo caixa total (ou seja, todos os custos e despesas excluindo manutenção antes do EBITDA) de R$ 2.984 no trimestre, ficou em linha com nossa expectativa de R$ 2.978 no trimestre”.

Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
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