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Eternit compra fábrica de telhas Confibra por R$ 110 milhões

29 mar 2021, 20:50 - atualizado em 29 mar 2021, 22:29
Coinfibra
A Coinfibra está localizada em Hortolândia, interior de São Paulo, o maior mercado consumidor do produto no país (Imagem: Coinfibra/Divulgação)

A Eternit (ETER3), que está em recuperação judicial, firmou oferta vinculante para a compra da Confibra, fábrica de telhas de fibrocimento, por R$ 110 milhões, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta segunda-feira (29).

Ainda segundo o documento, o valor pode sofrer ajustes.

A Coinfibra está localizada em Hortolândia, interior de São Paulo, o maior mercado consumidor do produto no país, e no qual a Eternit não possui unidade industrial deste segmento.

A companhia possui mais de 60 anos de atuação e um parque industrial com 150 mil metros quadrados (m²), sendo 20 mil m² de área construída.

“A aquisição representará um aumento de capacidade de cerca de 20% no parque industrial de produção de telhas de fibrocimento e está em linha com a estratégia de crescimento e consolidação setorial, proporcionando elevação imediata da capacidade instalada e da participação de mercado da Eternit, sem provocar excedente de produção na indústria”, informou a empresa.

A Eternit ainda destaca que haverá captura de sinergias com o ganho de escala de produção, com destaque para a ocupação plena da unidade de Manaus, que passará a fornecer as fibras de polipropileno para a Confibra, como já faz para a demais unidades da Eternit.

Recuperação

A empresa vem entregando bons resultados, a despeito de sua recuperação judicial. No quarto trimestre, a Eternit viu seu lucro saltar 1.703%, ao somar R$ 121,077 milhões, ante o saldo de R$ 6,712 milhões um ano antes.

No acumulado do ano passado, a empresa lucrou R$ 158,733 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 12,626 milhões em 2019.

E esse crescimento também se reflete nas ações. Em 2020, a empresa totalizou alta de mais de 300% nos papéis. Só neste ano, as ações já dispararam 48%.

Conheça a empresa:

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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