CryptoTimes

Ethereum Foundation acaba com “ETH 2.0” e substitui por “camada de consenso”

25 jan 2022, 7:55 - atualizado em 25 jan 2022, 7:55
Ethereum Unsplash ETH
A mudança no nome da rede foi feita para refletir a criação de uma nova rede, ao invés de somente uma atualização (Imagem: Unsplash/Kanchanara)

Conforme noticiado pelo Decrypt, a Ethereum Foundation anunciou ontem (24) que o termo “Ethereum 2.0” será aposentado em favor do termo “camada de consenso”.

A mudança no nome da rede foi feita para refletir a criação de uma nova rede, ao invés de somente uma atualização. A rede Ethereum (ETH) ainda passará do protocolo proof-of-work (PoW) para proof-of-stake (PoS), tornando-se mais escalável. 

Porém, segundo o Decrypt, alguns elementos da rede atual serão retidos e fundidos com novos componentes. Desse modo, ETH1 será conhecida como “camada de execução”, enquanto “ETH2” receberá o nome de “camada de consenso”.

Essas duas camadas terão funções diferentes. A primeira contará com os contratos autônomos (“smart contracts”) e regras da rede, enquanto a segunda será responsável por garantir que todos os aparelhos que contribuem com a rede estejam fazendo isso de fato.

De acordo com o Decrypt, juntas, essas duas camadas se fundirão na Ethereum, após a camada de consenso poder substituir o atual sistema de mineração.

Em uma publicação em seu blog, a Ethereum Foundation, uma organização sem fins lucrativos que ajuda a coordenar e financiar desenvolvimentos da Ethereum, afirmou que a mudança aconteceu de maneira orgânica.

Segundo o Decrypt, embora o roteiro de desenvolvimento (“roadmap”) da rede permaneça o mesmo, a mudança no termo usado para se referir à nova rede ajudará a evitar fraudes, como pessoas serem enganadas por aqueles que as dizem para trocar seu ETH por ETH2. Além disso, ajudará a eliminar a ideia de que a rede é totalmente diferente.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin