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EUA: Wall Street tem forte queda com falta de detalhes sobre estímulo de Trump

11 mar 2020, 11:51 - atualizado em 11 mar 2020, 11:51
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O S&P estava 17,3% abaixo de sua máxima recorde atingida em 19 de fevereiro (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os índices de ações dos Estados Unidos caíam acentuadamente nesta quarta-feira, depois de ensaiarem uma recuperação na sessão anterior, devido ao ceticismo em relação ao plano de estímulo do presidente norte-americano, Donald Trump, para combater o surto de coronavírus.

Às 11:52 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 3,75%, a 24.081 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 2,787425%, a 2.802 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 2,91%, a 8.101 pontos.

O S&P estava 17,3% abaixo de sua máxima recorde atingida em 19 de fevereiro. Se o índice fechar 20% abaixo desse patamar, pode confirmar seu ingresso em território baixista.

As expectativas de que Trump anunciaria “grandes” medidas de estímulo ajudaram Wall Street a recuperar perdas na terça-feira, ante violenta liquidação no início da semana devido ao colapso dos preços do petróleo.

Trump se reuniu com outros republicanos no Senado dos EUA na terça-feira e discutiu um corte nos impostos sobre salários, mas nenhuma medida concreta foi anunciada.

“Este deve ser um esforço coordenado”, disse Kim Forrest, diretora de investimentos da Bokeh Capital Partners. “O presidente não pode tomar medidas unilateralmente. Ele precisa do Congresso, que é o braço financiador do governo.”

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As expectativas de que Trump anunciaria “grandes” medidas de estímulo ajudaram Wall Street a recuperar perdas na terça-feira (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

A rápida disseminação do coronavírus obrigou bancos centrais e governos a adotar medidas para atenuar suas consequências. O Banco da Inglaterra (banco central inglês) se tornou o mais recente BC a cortar sua taxa de juros.

O Federal Reserve deve reduzir os juros pela segunda vez este mês quando se reunir na próxima semana, pressionando mais os rendimentos dos Treasuries.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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