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EUA X China: Quais as ações brasileiras mais expostas e as mais blindadas ao conflito?

03 ago 2022, 17:53 - atualizado em 03 ago 2022, 17:53
Eua, China
Ações de commodities devem sentir maior impacto do conflito (Imagem: REUTERS/Tingshu Wang)

A escalada da tensão entre os Estados Unidos e a China — duas maiores potências mundiais —, somada a uma lista de fatores negativos, têm preocupado os mercados financeiros. Diante desse cenário, na bolsa brasileira, as ações ligadas às commodities devem sentir maior impacto, avaliam analistas.

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O desembarque de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA, na ilha de Taiwan na terça-feira (2), mexeu com o humor dos investidores e abalou as bolsas de valores de todo o mundo.

A visita de Pelosi “joga um banho de água fria no trabalho inicial de Biden de se aproximando da China, após uma relação ruim de Trump”, explica o analista e sócio da Benndorf, Victor Benndorf. Isso porque o país asiático reivindica ilha como sua, enquanto a delegação de Pelosi afirma que a visita “honra o compromisso inabalável dos Estados Unidos em apoiar a vibrante democracia de Taiwan”.

A nova crise geopolítica aumenta a aversão ao risco, que já reinava entre os investidores devido à inflação, aperto dos juros, recessão, e guerra na Ucrânia. O analista da Benndorf afirma que os principais riscos da escalada da tensão pode vir de um atrito na relação entre as potencias, piorando ainda mais o crescimento chinês.

E, se a economia da China pisa no freio, quem também sente o impacto é a economia brasileira, dado que o país é o maior parceiro comercial do Brasil.

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Qual o impacto do conflito na Bolsa brasileira?

Segundo Victor, da Benndorf, no lado da demanda, o conflito entre EUA e China piora o consumo de commodities, principalmente petróleo e minério de ferro. Com isso, as ações ligadas a esses setores podem sair perdendo.

Por ora, a corretora recomenda redução em ativos ligados ao minério e posição moderada em petróleo. Já se o barril do petróleo Brent perder os US$ 98,00, a indicação passa a ser de redução.

Diante de uma piora no cenário global, o analista indica a venda de Petrobras (PETR3; PETR4), PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3).

Já do outro lado, as ações de empresas associadas a consumo local, com menor pressão inflacionária, apontam como as mais blindadas ao conflito.

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Benndorf destaca os papéis de Arezzo (ARZZ3), Iguatemi (IGTA11) e  Totvs (TOTS3).

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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