Euro recupera 13% frente ao dólar e mostra economia da UE surpreendendo

O inverno mais quente do que o esperado e a providencial queda do dólar no mercado global (DXY) ajudaram a tornar o euro mais forte.

Com a divisa americana valendo US$ 1,07, o euro recuperou mais de 13% em menos de seis meses, e segue com boas perspectivas de manter a valorização.

A crise energética que atormentava a inflação na Zona do Euro, com campanhas massivas para diminuição do uso do gás russo – elevado à categoria de inimigo desde a invasão da Ucrânia – foi amenizada pela clima mais quente de janeiro.

A inflação cedeu na região (exceto Reino Unido), caiu para 8,5% em janeiro, pelo terceiro mês, o índice de confiança do consumidor aumentou, segundo as autoridades de Bruxelas, e se espera que a atividade econômica mostre mais força carregando para fevereiro.

A carga de juros do Banco Central Europeu (BCE), mais elevada que nos Estados Unidos, também é fator responsável pelo acomodamento dos preços, porém não tem sancionado mais a produção.

A HedgePoint Global Markets avaliou que a atividade econômica está surpreendendo positivamente, inclusive fazendo alertas de que isso acaba sendo contraponto à queda da inflação dos Estados Unidos.

E se não houver uma reciclagem mais pesada da Rússia, que viu os países da Europa sancionarem novamente seu refinados, ou via reflexos de algum endurecimento na guerra da Ucrânia – prestes a fazer um ano – avaliações melhores sobre o PIB União Europeia (UE) acabarão sendo refeitas.

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