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Europol derruba ChipMixer, serviço de lavagem de criptomoedas

15 mar 2023, 14:44 - atualizado em 15 mar 2023, 14:44
ransomware criptomoedas
Os Mixers são muito utilizados para lavar criptomoedas usadas na darkweb, o submundo da internet, e trocar por criptomoedas “limpas”, ou dinheiro fiduciário (Imagem: Freepik/master1305)

A ChipMixer foi fechada pela Europol nesta quarta-feira (15), segundo comunicado à imprensa. O serviço de “Mixer”, plataforma que mistura e embaralha transações no blockchain, é uma ferramenta que anda na mira dos reguladores do mundo.

Os Mixers são muito utilizados para lavar criptomoedas usadas na darkweb, o submundo da internet, e trocar por criptomoedas “limpas”, ou dinheiro fiduciário.

Segundo a Europol, foram lavados cerca de 2,73 bilhões de euros em Bitcoin (equivalente a 152 mil BTC) por meio da plataforma.

“Um serviço disponível tanto na clear quanto na darkweb, a ChipMixer oferecia total anonimato aos seus clientes. Esse tipo de serviço é frequentemente usado antes que os criptoativos lavados pelos criminosos sejam redirecionados para corretoras de criptomoedas, algumas das quais também estão a serviço do crime organizado. No final do processo, a criptografia ‘limpa’ pode ser facilmente trocada por outras criptomoedas ou diretamente em moeda FIAT por meio de caixas eletrônicos ou contas bancárias”, diz comunicado.

Criminosos que utilizam a prática de sequestro de dados (ransomware) como Zeppelin, SunCrypt, Mamba, Dharma ou Lockbit também usaram esse serviço para lavar os pagamentos de resgate que receberam, diz a Europol.

A operação envolveu ainda outros departamentos de justiça ao redor do mundo, como as alemãs, norte-americanas, belgas, polonesas e suíças. Em publicação no Twitter, a base do FBI na Philadelphia comemora.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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