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Exclusivo: Responsável pela tokenização de R$1 bilhão em precatórios, Mannah entra no mundo dos games para transformar moeda de jogo em ativo financeiro

28 abr 2025, 12:09 - atualizado em 28 abr 2025, 12:25
World League Live! Soccer (WLL), o jogo de celular que terá o auxílio da Mannah para entrar no universo da Web 3.0. (Imagem divulgação)
World League Live! Soccer (WLL), o jogo de celular que terá o auxílio da Mannah para entrar no universo da Web 3.0. (Imagem divulgação)

O universo da Web 3.0 ainda está em construção. A junção do mundo real com o mundo dos jogos é considerada a porta de entrada para a nova geração da internet — e a startup brasileira Mannah anunciou uma parceria para dar um passo adiante nesse futuro. 

A empresa, que foi responsável pela tokenização de cerca de R$ 1 bilhão em precatórios em parceria com a Hathor Network e a Acura em janeiro deste ano, anunciou uma parceria com o jogo de futebol mobile World League Live! Soccer (WLL) para transformar a moeda do jogo em um ativo financeiro através da blockchain, de acordo com informações exclusivas obtidas pela equipe do Crypto Times.

O jogo tem mais de meio milhão de downloads só na Google Play Store e a Mannah será responsável pela criação de uma stablecoin do jogo que poderá ser utilizada para conversão em outras moedas. 

Com isso, a startup levará para o jogo o token pareado com o dólar norte-americano, que poderá ser utilizado para a compra de gems, itens, upgrades e NFTs (tokens não fungíveis, os certificados digitais) dentro do ambiente do game, que tem como garoto propaganda o ex-jogador da seleção italiana e da Juventus, Alessandro Del Piero.

Negociações on-chain

Para o CEO da Mannah, Pedro Xavier, esta é uma forma de transformar os ativos dos jogos em algo mais palpável e recompensador para os jogadores.

“Os players poderão conectar suas carteiras ao jogo, realizar transações de forma segura e transferir seus ativos digitais, como skins e cards, entre usuários ou até mesmo convertê-los para outras moedas via exchanges, como a Whitebit”, comenta Xavier. 

A WhiteBIT, maior exchange da Europa, ficou entre as 20 corretoras de criptomoedas de maior confiabilidade e precisão de dados do mercado no ranking da Coinglass.

Ainda segundo o CEO da tokenizadora, o sistema de recompensas da WLL será um dos primeiros a pagar jogadores em tokens lastreados, com possibilidade real de conversão para moedas correntes.

“Ao contrário dos sistemas comuns de “moedas virtuais” sem valor externo, a proposta é criar um ecossistema com economia própria, onde o tempo, habilidade e engajamento do jogador têm valor monetizável fora do ambiente do jogo”, explica ele.

Detalhes da stablecoin da Mannah

Essa stablecoin poderá ser adquirida diretamente pelos jogadores em reais via PIX ou em USDT (USDT), bitcoin (BTC) ou ethereum (ETH), oferecendo flexibilidade para o jogador.

No WLL, as partidas são PvP (player versus player) com cada time contando com quatro jogadores. Para mudar a aparência, ganhar novos jogadores ou dar upgrade em certos atributos, é necessário ganhar ou comprar “cards”. 

“Uma das dificuldades em implementar esse sistema era a infraestrutura tradicional dos jogos nas lojas como Apple e Google, que tem restrições que limitam a liquidez e o controle dos ativos digitais pelos próprios jogadores, impossibilitando transferir, vender ou utilizar esses itens fora do ambiente fechado do jogo”, explica Xavier. 

O mercado gamer cresce a cada ano e transformar a moeda do jogo em um ativo financeiro pode ser ainda mais atrativo para o seu público. 

“O setor de games movimenta mais de US$ 180 bilhões por ano e cresce a cada trimestre. Com mais de 3 bilhões de jogadores ativos globalmente, e um mercado dominado por microtransações, o uso de blockchain e tokens representa uma revolução no modelo econômico atual, criando novas oportunidades para Play-to-Earn (jogue e ganhe), tokenização de tempo e ativos e mercados secundários globais. Com esse tipo de movimento, devemos ter cada vez mais investidores e players ativos“, conclui o CEO da Mannah.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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