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Existe análise esportiva para lucrar com Fãs Tokens de futebol?

06 nov 2022, 16:00 - atualizado em 04 nov 2022, 17:39
futebol Fã Tokens
Em ano de Copa do Mundo de futebol brasileiros terão poucas folgas; confira os próximos feriados de 2022 (Imagem: Reprodução Facebook/CBF)

O nicho dos tokens de torcedor, ou Fã Tokens como são conhecidos, vêm chamando a atenção de muitos entusiastas do mercado cripto. O motivo é a proximidade que estamos com a Copa do Mundo no Qatar, um dos maiores eventos esportivos do mundo.

Os Fãs Tokens são criptoativos relacionados a clubes esportivos, geralmente de futebol, que tem a proposta de aproximar torcedores de seus times do coração.

A ideia é conceder direito em decisões menores do clube, como a cor da faixa do capitão, descontos em ingressos e até brindes exclusivos. Mas nem todos que investem nesses ativos buscam a experiência.

No ambiente “Web2” é bastante comum que os torcedores busquem lucrar através de plataformas de apostas esportivas como a Bet365, ou a Betano.Já no mercado das criptomoedas, existem os praticantes da modalidade de trade de Fã Tokens.

Existe análise esportiva nos criptoativos de torcedor?

A maior ferramenta utilizada por um trader, entretanto, é a análise técnica, também chamada de análise gráfica.

Essa análise busca prever o preço de um ativo com base no histórico do próprio gráfico, diferente da análise fundamental que busca embasar a tese de valorização em acontecimentos externos.

A questão é se a análise fundamentalista com base na performance dos clubes teria eficiência na negociação desses ativos feitos para os torcedores.

Para José Artur Ribeiro, CEO da Coinext, a análise esportiva em Fã Tokens existe porque a demanda por esses ativos está diretamente relacionada ao interesse da comunidade pelos times associados.

“Assim como qualquer ativo digital, seu valor pode subir de acordo com diferentes fatores externos e internos que se relacionem com o fan token”, explica.

Ribeiro cita como exemplo, a valorização do Fã Token do PSG após a notícia de que o jogador argentino Lionel Messi havia sido contratado pelo PSG. “A notícia fez com que o disparasse”.

Investidor torcedor pode não ser a melhor combinação

Para o CEO, o mesmo pode ocorrer com um desempenho positivo dos clubes nos campeonatos. Mas ele alerta que a recíproca é verdadeira.

“Do mesmo modo que o preço de um Fã Token pode disparar por diversos fatores, o contrário também pode acontecer. Nesse caso, tanto um cenário econômico negativo para o mercado cripto quanto a má atuação do time podem afetar o preço do ativo em pouquíssimo tempo”, alerta.

Com relação ao position trade, José Artur Ribeiro comenta que o mercado de fan tokens ainda é muito restrito, com liquidez e volumes reduzidos, por isso, o risco de manipulação de preço e perdas financeiras é maior.

“É um investimento muito arriscado para o longo prazo. Por isso, é importante destacar que o foco desses ativos está em sua utilidade para fãs e torcedores, como participação em eventos exclusivos, promoções especiais e votações em decisões sobre o clube, e não no investimento ao longo prazo”, destaca.

Quais campeonatos colocam os Fãs Tokens nos holofotes?

Além da Copa do Mundo, Ribeiro lista alguns dos campeonatos que mais podem trazer atenção externa de investidores para este mercado.

O critério utilizado por ele na seleção dessa lista é de “campeonatos relevantes que contam com grandes clubes e seleções que possuem Fã Tokens”.

“Libertadores (campeonato com os melhores times da América do Sul), Champions League (campeonato com os melhores times da Europa) e grandes campeonatos nacionais (brasileiro, inglês, espanhol, francês e italiano), além de campeonatos mundiais, como a Copa do Mundo FIFA e Mundial de Clubes FIFA”, lista.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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