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Exportações de soja aceleram por temor de mais perdas cambiais e de fundamentos

17 jun 2021, 12:32 - atualizado em 17 jun 2021, 12:32
Soja
Vendas externas de soja aumentaram em movimento de defesa dos brasileiros (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Das cerca de 2 milhões de toneladas de soja negociadas pelos brasileiros nas últimas duas semanas, uma aceleração dos volumes foi notada nos últimos três dias.

O derretimento das cotações, mais o temor de tombo maior do dólar, já davam o tom de novas vendas desde o começo do mês, como adiantou Money Times.

E com o impulso de notícias de alta da Selic, como se confirmou nesta quarta, e o reflexo baixista na divisa americana, como é o mais comum, os produtores se apressaram.

Os chineses aproveitam a liquidação.

Não há ainda informações contabilizadas dos últimos movimentos, mas o analista e consultor Vlamir Brandalizze notou essa corrida em conversa com seus clientes e parceiros.

O óleo de palma malasiano ofertou demasiadamente o mercado, derrubou o óleo de soja e o grão vem junto.

Nesta quinta (17), as variações de julho e agosto, em Chicago, acusam perdas de 36 a 40 pontos, renovando a máximas de baixa, e as cotações testam se acomodar entre US$ 13,50 a 14,20 o bushel.

“Mas a pressão é grande, porque o clima nos Estados Unidos tende a melhorar em alguns estados importantes que ainda estão com poucas chuvas e as lavouras, quase 100% fechadas, estão germinando ou em desenvolvimento”, diz.

Pode até haver uma perda de qualidade, mas no geral os produtores americanos estão satisfeitos.

No Brasil, a soja disponível despencou também. Dos R$ 180 a R$ 190 a saca, observadas em março, está sendo negociada a R$ 160.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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