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Exxon Mobil (XOM) lança programa piloto para uso de gás natural em mineração cripto

28 mar 2022, 15:29 - atualizado em 28 mar 2022, 15:29
ExxonMobil
(Imagem: Reuters/Kathleen Flynn/Files)

A companhia de petróleo e gás Exxon Mobil (XOM) está supostamente realizando testes em um programa que alimenta a mineração de criptomoedas a partir de excedentes de gás natural que são comumente queimados.

Para isso, a empresa firmou um acordo com a Crusoe Energy Systems para usar a Formação Bakken, no estado americano da Dakota do Norte, para alimentar servidores para mineração de bitcoin (BTC).

Segundo o Business Insider, o programa teve início em janeiro do ano passado, mas se intensificou a partir de julho daquele ano.

Fontes informaram a Bloomberg que Exxon Mobil planeja expandir o programa para outros países, como Nigéria, Alemanha, Argentina e Guiana.

A queima de gás é algo comum feito durante a extração de petróleo, principalmente quando não existem oleodutos que possam transportar esse gás.

A Exxon Mobil não foi a única a usar excedentes de gás natural para minerar bitcoin. A concorrente da empresa, ConocoPhillips, confirmou em fevereiro que está vendendo o excesso de gás para mineradores cripto na Dakota do Norte.

Mineração de criptomoedas

A mineração de criptomoedas designa o processo de aplicação de poder computacional, para encontrar uma solução matemática de alta complexidade que dá o direito de transmissão de um bloco de transações em um blockchain.

A mineração cripto é feita em blockchains que usam o mecanismo de consenso “proof-of-work” (PoW). Algumas das redes que usam esse tipo de protocolo são Bitcoin, Bitcoin Cash (BCH) e Monero (XMR).

No entanto, essa atividade é criticada por não ser sustentável, já que milhares de máquinas precisam estar ligadas ao mesmo tempo, em uma grande competição tecnológica, a fim de obter a recompensa fornecida pelo protocolo a cada transmissão de bloco.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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