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Fintechs dos EUA batalham para perpetuar conquistas após crise

04 maio 2020, 16:45 - atualizado em 04 maio 2020, 16:46
Fintech Tecnologia
Em apenas algumas semanas, as fintechs conseguiram avanços que poderiam levar anos em circunstâncias normais (Imagem: Unsplash/@jonasleupe)

Empresas de tecnologia financeira avançaram ainda mais sobre o sistema bancário tradicional em meio à necessidade de rápido alívio econômico na era do coronavírus, e trabalham para consolidar esse progresso quando a crise passar.

O Federal Reserve expandiu o mecanismo de liquidez do Programa de Proteção de Folhas de Pagamento para credores não bancários na semana passada. E, em meados de abril, pela primeira vez empresas como PayPal, Square e Intuit ganharam o direito de ajudar a distribuir empréstimos para pequenas empresas.

Agora, as empresas devem converter as vitórias em aceitação de longo prazo dentro do sistema financeiro.

Julien Courbe, sócio da PricewaterhouseCoopers que foca em serviços financeiros, disse que o “teste decisivo” para as fintechs será o desempenho delas durante todo o ciclo de crédito.

“Não é apenas a aceitação dos empréstimos”, disse em entrevista. “Isso inclui o processo de perdão, que é novo para todos, é claro. Mas os bancos dispõem de infraestrutura relacionada ao perdão, enquanto as fintechs precisam criar esse processo.”

Em apenas algumas semanas, as fintechs conseguiram avanços que poderiam levar anos em circunstâncias normais.

Antes do surto de coronavírus, o acesso não bancário a qualquer tipo de linha do Fed poderia ser uma batalha de uma década, disse John Pitts, responsável por políticas da Plaid Technologies, uma fintech que fechou um acordo neste ano para ser adquirida pela Visa por US$ 5,3 bilhões.

Segundo Pitts, as conquistas indicam “que o Fed considera que os empréstimos de fintechs estão em pé de igualdade em termos do apoio estrutural do governo que devem receber para garantir que a economia funcione sem problemas”.

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