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FMI não descarta proibição de criptomoedas

27 fev 2023, 17:07 - atualizado em 27 fev 2023, 17:08
FMI, Kristalina Georgieva
O motivo, segundo Georgieva, é que as criptomoedas não têm o apoio das autoridades, são especulativas e, portanto, há um alto risco associado a elas. (Imagem: REUTERS/Michele Tantussi)

Proibir criptomoedas é uma opção, disse Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, neste domingo (26), durante reunião dos ministros das Finanças do G-20 em Bengaluru, Índia.

Em entrevista à Bloomberg, ela afirmou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) quer mais regulamentações sobre a classe de ativos. O motivo, segundo Georgieva, é que as criptomoedas não têm o apoio das autoridades, são especulativas e, portanto, há um alto risco associado a elas.

A regulação das criptomoedas é uma prioridade máxima para o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB), o FMI e o Banco de Compensações Internacionais (BIS). Mas, se a regulação não surtir o efeito esperado ou demorar para acontecer, a proibição é uma opção, segundo o órgão.

“Se a regulamentação demorar a chegar e os criptoativos se tornarem um risco maior para os consumidores e potencialmente para a estabilidade financeira, não deve ser excluída como possibilidade [proibir as criptomoedas]”, disse Georgieva à Bloomberg.

Criptomoedas não, CBDCs sim

Um documento publicado pelos ministros das finanças após reunião do G-20 na Índia, estabelece recomendações da criação de normas regulamentares globais para o mercado cripto.

No documento, é deixado claro que as CBDCs, moedas digitais emitidas por Bancos Centrais, não são consideradas um risco, já que sua emissão ocorre de forma centralizada pelo próprio Banco Central de cada país.

É determinado no documento que o Banco de Compensações Internacionais (BIS) será responsável por enviar um relatório sobre questões analíticas e conceituais de possível mitigação de riscos e estratégias relacionadas a criptoativos.

Além disso, também será responsável por um relatório sobre as principais descobertas e lições de seus projetos CBDC, até julho de 2023.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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