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Foco da Randon em aquisições pequenas demonstra uso disciplinado de capital

28 jan 2021, 19:01 - atualizado em 28 jan 2021, 19:01
Randon
O BTG reiterou a compra da ação da Randon, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 20 (Imagem: YouTube/Randon)

A Randon (RAPT4) anunciou ontem à noite a compra da CNCS Indústria Metalúrgica, localizada em Caxias do Sul (RS), por R$ 21,5 milhões. Pode parecer uma transação pequena, mas o BTG Pactual (BPAC11) acredita que a nova empresa permitirá que a Randon cresça mais, em linha com a estratégia de aquisições da companhia.

A CNCS chega para ampliar a lista de empresas recém-adquiridas. Em 2019, a divisão de trailers da Randon criou uma joint venture com a Triel HT. No mesmo ano, sua subsidiária Master comprou Metalúrgica Ferrari pelo valor de R$ 14 milhões. A terceira aquisição dentro de um curto período de tempo aconteceu em setembro de 2020, quando a Castertech, unidade de fundição da Randon, anunciou a aquisição de Fundituba por R$ 5 milhões.

Todas essas aquisições mostram bom uso de capital por parte da companhia, defende o BTG.

“O preço de aquisição para essas empresas pequenas tende a ser barato, enquanto o valuation atual da Randon dá espaço para acréscimo de valor”, comentam os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchiam, em relatório.

A aquisição da CNCS vai aumentar a capacidade de usinagem da Randon, um segmento que tem se mostrado bastante valoroso. Esse movimento reforça a visão positiva do BTG sobre a empresa, que protagoniza um cenário de curto prazo sólido devido à resiliência da demanda por veículos pesados em 2021. Segundo o banco, o principal risco no período é o aumento dos preços de materiais brutos.

Sobre o longo prazo, os analistas estão confiantes com a melhora na alocação de capital da companhia, seu foco persistente em automação e as iniciativas inovadoras.

O BTG reiterou a compra da ação da Randon, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 20.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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