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Frigoríficos aceitaram altas seguidas, formaram boas escalas até Natal e brecaram a disparada do boi

04 dez 2021, 8:24 - atualizado em 04 dez 2021, 9:05
Gado Boi Carnes
Valores encurtam alta depois de disparada acima do limite suportado pela cadeia depois dos produtores (Imagem: Leonardo de Barros)

Os frigoríficos conseguiram amortecer a disparada da @ boi, antes que suas margens ficassem acima do limite do suportável.

O sucesso da estratégia vai depender de como será o comportamento do consumo nesta semana próxima, com um pouco mais de dinheiro na praça.

Conforme algumas fontes, as empresas foram aceitando os preços dos produtores até o limite para que suas programações de abate ficassem mais longas, para depois tirarem o pé. Há indicativos de unidades fechadas para aquisições volumosas até dia 15 e outras que não deverão nem comprar mais este mês.

Assim, formaram compras até os R$ 320 (São Paulo), ante os sinais de que os preços atingiriam, com maior frequência, os R$ 325 a R$ 330, como alguns negócios pontuais indicavam, sobretudo pela pressão da chegada das festas.

Nesta sexta, o indicador Cepea recuou 3,51% e a @ desceu para os R$ 312; pela Scot, ficou parado em R$ 313; no Balizador GPB Datagro, estável em R$ 299, a régua mais baixa do mercado.

Também colaborou com o atacado sentindo certo recuo do varejo. E as exportações tendendo a recuar como acontece tradicionalmente em dezembro – levando-se em conta que os embarques ainda estão sem a China na ponta, perto de completar três meses,

Como se recorda, o boi disparou desde o início de novembro, surpreendendo pela velocidade da recuperação das cotações até já acima do período pré-vaca louca.

Os pastos ainda vazios e os confinamentos mais bambos de animais estavam dando suporte aos preços.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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