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FTX: Gemini e Genesis em apuros; MakerDAO pode estar “infectada” com queda da corretora

16 nov 2022, 14:04 - atualizado em 16 nov 2022, 14:04
FTX Gemini Genesis
(Imagem: Crypto Times)

A Genesis Global Trading, unidade de empréstimo do banco de investimento em criptomoedas, suspendeu resgates e novos empréstimos devido ao colapso da FTX nesta quarta-feira (16).

Logo após a notícia, a corretora Gemini anunciou que haveria atrasos na retirada de seu produto Earn, no qual a Genesis é um parceiro de empréstimo.

“Estamos cientes que a Genesis Global Capital, LLC (Genesis) – o parceiro de empréstimo do programa Earn – interrompeu as retiradas e não poderá atender aos resgates dos clientes dentro do contrato de nível de serviço (SLA) de 5 dias úteis”, diz o comunicado.

A corretora Gemini afirma estar trabalhando com a equipe da Genesis para ajudar os clientes a resgatar seus fundos do programa Earn o mais rápido possível. “Daremos mais informações nos próximos dias.”

A grande questão é que a Genesis Trading admitiu ter US$ 175 milhões em fundos travados na FTX. Estes fundos estão travados na conta de trading da corretora FTX para, segundo a Genesis Trading, “seus negócios em derivativos”.

Quem pode ser pego neste efeito cascata é um dos maiores protocolos de empréstimos do nicho de finanças descentralizadas, MakerDAO.

O protocolo, que possui como principal modelo de negócio pegar colateral do usuário e ceder crédito através de sua stablecoin algorítmica DAI, pode estar em apuros.

O motivo, quem esclarece, é Alex Svanevik, CEO da Nansen.io, uma casa de pesquisa Onchain.

Svanevik revelou que uma grande quantia de tokens GUSD (73% do fornecimento) está alocada no protocolo da Maker. O token GUSD é a stablecoin da corretora Gemini, afetada pela Genesis.

Não obstante, ele revelea que a Maker se tornou detentora dessa massiva quantia de GUSD recentemente, indicando um pedido de crédito por parte da corretora Gemini.

A Maker DAO anunciou ainda hoje, que estava mudando seu portfólio “em resposta às condições atuais do mercado”.

“O Maker Governance executou várias alterações de parâmetros nos tipos de cofre que contêm tokens de organizações que podem correr um risco considerável de serem afetadas por essas circunstâncias”, diz.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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