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FTX US passa a oferecer negociação de ações, e contas poderão ter fundos em stablecoin

19 maio 2022, 13:16 - atualizado em 19 maio 2022, 13:16
FTX US
FTX US anunciou que não cobrará taxas de corretagem para negociação de ações. (Imagem: Crypto Times)

A corretora de criptomoedas FTX US está desbravando caminhos nunca alcançados por outras companhias do ramo: a negociação regulamentada de ações americanas.

A empresa — braço americano da FTX, de Sam Bankman-Fried — anunciou, nesta quinta-feira (19), o lançamento de uma ferramenta que tornaria a companhia uma das mais promissoras do espaço cripto, ao adentrar o mercado de valores mobiliários regulamentados.

Segundo um comunicado à imprensa, FTX Stocks será oferecido por meio do aplicativo da FTX US. A companhia pretende oferecer a negociação de centenas de empresas listadas nos Estados Unidos e fundos de investimento.

O braço americano da corretora fundada por Sam Bankman-Fried aparenta ser a única, dentre as principais do mercado, a oferecer negociação de ações.

A Coinbase (COIN) indicou, anteriormente, que não planeja se aventurar no mercado de ações americano. Já a Binance encerrou sua operação de tokens atrelados a ações em 2021.

FTX US oferecerá serviços de corretagem por meio da FTX Capital Markets, “uma corretora afiliada, registrada na SEC e membro da FINRA/SIPC”.

FTX US não cobrará taxas de corretagem

A novidade estará disponível para usuários da FTX US ao longo dos próximos meses. A corretora cripto não cobrará taxas de corretagem para fazer a negociação, e permitirá que clientes alimentem suas contas com a stablecoin U.S. Dollar Coin (USDC).

“Com o lançamento de FTX Stocks, criamos uma plataforma única, integrada para investidores do varejo facilmente negociarem cripto, NFTs, e ofertas tradicionais de ações, por meio de uma interface de usuário transparente e intuitiva”, disse o presidente da FTX US, Brett Harrison.

A novidade da corretora cripto acontece depois de Sam Bankman-Fried ter adquirido 7,6% em participação na Robinhood (HOOD), a garota-propaganda da negociação de ações no varejo.

A aquisição de Bakman-Fried, que totalizou US$ 648 milhões na época, levantou especulações entre pessoas próximas ao bilionário de que ele estaria propenso a adquirir toda a companhia.

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