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Fundo da Blue Line tem rentabilidade de 2,6% em outubro, a maior do ano

09 nov 2021, 11:22 - atualizado em 09 nov 2021, 11:22
A maior contribuição da carteira veio das posições compradas em bolsas internacionais e da posição vendida no Ibovespa

O Fundo Blue Alpha, gerido pela BlueLine, apresentou um retorno positivo de 2,66% no último mês e acumulou alta de 7,3% nos últimos 12 meses. A rentabilidade mensal foi a mais alta deste ano, e a estratégia da gestora envolveu aproveitar o cenário internacional mais construtivo para conseguir recompor os riscos do portfólio global. 

A BlueLine lembra que o Brasil se encontra em um cenário de deterioração fiscal, com o último aumento de 1,5 ponto percentual na taxa Selic, e com queda nas perspectivas de crescimento, com a redução das projeções do PIB para o ano que vem. 

Assim, a maior contribuição da carteira veio das posições compradas em bolsas internacionais, especialmente nos EUA, e da posição vendida no Ibovespa, que geraram retorno de 200 pontos-base. Em juros, posições tomadas em juros americanos e na curva colombiana colaboraram com 17 pontos-base e, no câmbio, a posição vendida em iene lastreou o ganho de 18 pontos-base.

Lá fora, as Bolsas foram marcadas por um movimento chamado no mercado de “reflation”, quando ativos relacionados à reabertura das economias globais começaram a recuperar sua valorização. Além disso, há um movimento de alta dos preços de energia no mundo todo, como o petróleo e o gás natural, insumo essencial para o aquecimento no hemisfério norte durante o inverno. 

Diante desses dois fatores, as taxas de juros subiram nos mercados desenvolvidos. Nos EUA, a taxa de 2 anos foi de 0,28% para 0,50%, assim como a alta os “break-evens” de inflação (medidas de inflação implícita nos títulos ligados a juros reais nos EUA) que foram de 2,5% para 2,90%. 

Assim, a carteira do fundo da BlueLine segue diversificada em ativos globais, muito centrada nos EUA, e focada “nos setores mais ligados à reabertura e ao processo de reflation, mas também em investimentos no setor de tecnologia norte-americano.”

Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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