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Fundo imobiliário alcança meta de vacância um mês antes do previsto; Ifix tem mais um recorde com salto do HGPO11

07 mar 2024, 18:37 - atualizado em 07 mar 2024, 18:37
fundos imobiliários fiis ifix índice
Índice de fundos imobiliários fecha em nova máxima histórica com salto de 7% do HGPO11; vacância do RCRB11 fica abaixo de 4% (Imagem: Reprodução/YouTube/REC Real Estate)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 acelerou os ganhos durante a tarde desta quinta-feira (07) e alcançou uma nova máxima histórica, voltando ao patamar de 3.370 pontos.

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Com isso, o Ifix fechou o pregão em alta de 0,20% (após ajustes), aos 3.371 pontos, recorde de fechamento. Além disso, o índice alcançou 3.372 pontos, maior nível no movimento intradiário desde 2010.



Entre os mais de 100 de FIIs listados, o Vinci Imóveis Urbanos (VIUR11) liderou as quedas pelo terceiro pregão seguido. O fundo tombou 5,16% e engatou o quinto dia de perdas.

Por outro lado, parte da alta do Ifix foi ajudada pelo CSHG Prime Offices (HGPO11), que disparou 7,13% e ficou com a maior alta desta quinta-feira.

O fundo de lajes corporativas administrado pela corretora Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG) – vendida ao Pátria Investimentos -, recebeu proposta não vinculante para vender o seu portfólio, por R$ 578,3 milhões, equivalente a R$ 46,1 mil o metro quadrado.

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A compra envolve os edifícios Metropolitan e Platinum, localizados próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima, no Itaim Bibi, em São Paulo. Juntos, os imóveis têm área bruta locável (ABL) de mais de 12 mil metros quadrados.

Em comunicado, o HGPO11 não revelou o nome do possível comprador. Porém, disse que a oferta de compra tem como condição precedente uma captação de recursos. Caso o FII venda os imóveis, ele deverá ser liquidado.

A notícia foi recebido com forte otimismo pelo mercado financeiro, o que levou as cotas a oscilarem entre R$ 301,01 e R$ 311, maior patamar desde 2017. O valor de fechamento foi de R$ 309,99.

O analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, comenta que o montante ofertado para a compra dos ativos, sem considerar custos e taxas envolvidos, representa um prêmio de 9,6% sobre o atual valor de mercado do fundo e de 9% sobre o seu valor patrimonial.

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“A gestora ainda sinalizou que há conversas com outros potenciais compradores. Desta forma, podemos ter novidades em breve. As cotas dispararam devido ao ganho de capital interessante [com a proposta]”, diz.

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Fundo imobiliário atinge meta de vacância antes do prazo

O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) fechou mais uma locação de laje e, com isso, alcançou a meta de taxa de vacância antes do prazo previsto.

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O RCRB11 informou ao mercado que alugou o conjunto 82, no 8º andar, do edifício Parque Cultural Paulista, na avenida Paulista, em São Paulo. A área de 559 metros quadrados foi alugada para a Dux Agenciamento de Cargas, empresa do segmento logístico.

O contrato tem duração de 60 meses (cinco anos) e está em vigor desde 5 de março. Com a locação, o resultado mensal do fundo deve ter impacto de R$ 0,02 por cota, considerando aluguel e despesas de vacância.

Diante disso, o FII da Rio Bravo Investimentos alcança taxa de vacância de 3,7%, superando a meta de chegar a 4,4% até o fim de abril.

O RCRB11 chegou a ter vacância de 34,4% no quarto trimestre de 2021, sendo fortemente impactado pelos efeitos da pandemia de covid-19, que esvaziou escritórios.

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Nesta semana, o fundo imobiliário também anunciou a 17ª locação dos últimos 12 meses no Edifício Bravo! Paulista, também na região da avenida Paulista.

O aluguel da loja 02 será por 60 meses e terá impacto de R$ 0,05 por cota no resultado mensal. Desta forma, RCRB11 zerou a vacância nas lojas térreas do imóvel.

*As cotações citadas são do site Investing.com

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.