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Fundo imobiliário derrete após decisão judicial; Custo da construção civil desacelera

28 mar 2023, 12:10 - atualizado em 28 mar 2023, 20:55
construção civil
Índice de fundos imobiliários oscila sem direção única, com FIIs prejudicados com decisão judicial puxando queda (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O custo da construção civil exibiu ligeira desaceleração em março, mas segue em alta, passando de 0,21% em fevereiro para 0,18% este mês. É o que mostra o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), divulgado nesta terça-feira (28) pela FGV.

No ano, o índice tem alta de 0,70%, enquanto avança 8,17% no acumulado de 12 meses. Em março de 2022, o indicador teve taxa positiva de 0,73%.

Em contrapartida, a taxa do índice relativo a materiais, equipamentos e serviços caiu para 0,07% em março, de 0,16% no mês passado.

Já a taxa relativa ao índice da mão de obra acelerou, saindo de 0,10% em fevereiro para 0,27% este mês.

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No recorte regional, São Paulo exibiu a menor variação da taxa, de -0,09%. Enquanto Salvador puxou o índice, por mais um mês, tendo a maior variação positiva, de 1,73%.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 oscila no pregão desta terça-feira (28), porém, sem direção única. Com isso, por volta das 12h10 (de Brasília), o Ifix tinha ligeira alta de 0,04%, aos 2.768 pontos.



Entre os fundos imobiliários, o destaque de alta ficava com o Suno Fundo de Fundos (SNFF11), que subia 1,66%.

Em contrapartida, o FII Tordesilhas EI (TORD11) liderava as perdas, de 5% no horário acima, com o mercado reagindo negativamente à uma decisão da justiça que pegou em cheio este e outros fundos imobiliários.

Segundo reportagem do Valor Econômico, o grupo gaúcho Gramado Park (GPK) obteve na justiça a suspensão do pagamento de recebíveis à securitizadora Fortesec, por 60 dias.

A Fortesec é responsável pela emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da empresa que atua no setor imobiliário e no turismo. Segundo o jornal, a securitizadora estruturou ao menos três CRIs para as empresas da Gramado, no qual somam cerca de R$ 237 milhões.

Além do TORD11, os fundos Versalhes Recebíveis (VSLH11), Hectare CE (HCTR11), Devant Recebíveis (DEVA11) e Iridium Recebíveis (IRDM11) são os afetados pela decisão judicial.

Com exceção do DEVA11, os demais exibem as maiores queda do dia.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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