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Fundo imobiliário HGRE11 anuncia venda milionária em meio à retomada de lajes; veja impacto para os cotistas

16 maio 2025, 10:58 - atualizado em 16 maio 2025, 10:58
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Fundo imobiliário HGRE11 anuncia venda milionária em meio à retomada de lajes (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O fundo imobiliário Pátria Escritório (HGRE11) anunciou a venda de quatro conjuntos comerciais na Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, em São Paulo, por R$ 68 milhões.

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O valor equivale a aproximadamente R$ 23 mil por metro quadrado e representa uma taxa interna de retorno (TIR) estimada em 11% ao ano.

Como resultado, a gestão estima um lucro de cerca de R$ 15,6 milhões – ou R$ 1,32 por cota.

Os ativos vendidos foram adquiridos pelo HGRE11 em agosto de 2018, e o investimento total, incluindo custos de transação e benfeitorias, somou R$ 52,5 milhões — o equivalente a R$ 17,7 mil por metro quadrado.

Assim, o preço de venda ficou 29,7% acima do valor investido e 15,7% superior ao de avaliação mais recente, feito em 2024, segundo o fato relevante.

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Agora, a compradora passa a ser responsável por todas as obrigações e despesas dos imóveis, inclusive de um dos conjuntos que atualmente está vago.

Os aluguéis, que somavam R$ 306,6 mil mensais (cerca de R$ 0,03 por cota), deixam de compor a receita recorrente do fundo imobiliário.

A negociação, no entanto, não incluiu todos os conjuntos do edifício. Permanecem no portfólio do FII as unidades localizadas nos andares 4º, 6º, 7º, 8º, 9º e 11º.

A gestão do HGRE11 destaca que a transação está alinhada à estratégia de reciclagem do portfólio físico, conforme já indicado em relatórios gerenciais anteriores.

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De acordo com a Pátria, o lucro obtido será incorporado à base de cálculo da distribuição de dividendos do semestre, em conformidade com a regra que exige o repasse de ao menos 95% do resultado dos FIIs em regime de caixa.

FIIs de escritórios: hora de investir?

Em relatório recente, o Santander avaliou que o segmento de lajes corporativas — do qual o HGRE11 faz parte — continua apresentando melhora na taxa de ocupação nos dois principais mercados do país: São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo o analista da instituição Flávio Pires, que assina o documento, os fundos imobiliários que investem exclusivamente em escritórios — com carteiras compostas por dois ou mais ativos e que integram o IFIX — encerraram o primeiro trimestre de 2025 com taxa média de ocupação de 92,9%.

Um dos destaques do levantamento é a região da Berrini, em São Paulo, onde o HGRE11 realizou sua recente venda milionária. A taxa de vacância no local, segundo o banco, está em 11,1% – uma das mais baixas.

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Escritórios corporativos - regiões de SP (1T25) (Imagem: divulgação/Santander)
Escritórios corporativos/SP (1T25) (Imagem: divulgação/Santander)

O relatório também menciona o próprio HGRE11 como um dos fundos pioneiros do setor de escritórios, com portfólio e estratégia moldados ainda na década de 2010.

Apesar da melhora marginal nas ocupações, o Santander aponta que o segmento, como um todo, ainda poderá enfrentar desafios nos próximos meses, como:

  • Aumento real nos aluguéis;
  • Necessidade de reciclagem de portfólio, com novas aquisições e desinvestimentos;
  • Aumento da distribuição de rendimentos;
  • Retenção de inquilinos que podem buscar imóveis com melhor localização ou especificações.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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