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Fundo imobiliário favorito vai às compras (de novo) e fica ainda mais forte; Ifix em nova máxima histórica

08 mar 2024, 13:21 - atualizado em 08 mar 2024, 19:40
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Índice de fundos imobiliários opera em alta e em novo patamar recorde acumulando ganhos na semana; FIIs de shoppings movimentam R$ 175 milhões (Imagem: Preis_King/Pixabay)

O otimismo prevalece na indústria de fundos imobiliários e, com isso, o índice referência do setor (Ifix) na B3 opera em alta nesta sexta-feira (08) e renovando recordes. Agora, a máxima histórica no movimento intradiário é de 3.377 pontos, alcançada no início da tarde.

Por volta das 13h20 (de Brasília), o índice subia 0,15%, aos 3.376 pontos, firmando-se acima do patamar de 3.370 pontos. Além disso, o Ifix caminha para encerrar mais uma semana de máximas históricas, a terceira seguida.



Entre os mais de 100 de FIIs listados, o Hectare CE (HCTR11) volta a dar as caras e liderava os ganhos, de 5%, após anunciar o pagamento de dividendos com valores quase 15% acima do distribuído em fevereiro.

13 FIIs que pagarão dividendos na semana que vem

O fundo de recebíveis (papel) distribuirá aos cotistas posicionados no pregão de ontem (07) o total de R$ 0,388 por cota. O pagamento será no dia 14. Na véspera, o HCTR11 subiu 5,32%. Diante disso, deverá liderar os ganhos na semana.

Por outro lado, o JS Ativos Financeiros (JSAF11) recuava 1,8%, na maior perda no horário acima.

Fundo imobiliário favorito para março faz mais uma aquisição

Com “bala na agulha”, o fundo imobiliário mais recomendado para investir em março, conforme levantamento do Money Times, o XP Malls (XPML11) não para de comprar.

Após colocar R$ 1,85 bilhão na mesa para comprar participações em seis shoppings administrados pela Syn Prop e Tech (SYNE3), o fundo imobiliário protocolou no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aquisição de ações de sociedade de propósito específico do Uberlândia Shopping, no triângulo mineiro.

Sendo assim, o XPML11 comprou indiretamente uma fatia de 40% do ativo, por R$ 150 milhões. Desse total, R$ 97,5 milhões serão pagos no ato da assinatura do contrato de compra e venda. Os demais R$ 52,5 milhões serão quitados em até seis meses após o primeiro pagamento.

Em comunicado, o FII de shopping destaca que os valores serão pagos com os recursos captados em sua última emissão de cotas, na qual levantou R$ 1 bilhão.

O analista da Empiricus Research, Pedro Niklaus, comenta que a vendedora do ativo é a gestora HSI, que adquiriu 100% da participação da Allos (fusão entre Aliansce Sonae e BrMalls) em 2022.

“Quando consideramos os ativos adquiridos na negociação com a SYN nas últimas semanas, o XPML11 chega a um portfólio bem robusto de 23 ativos e mais de 300 mil metros quadrados, se consolidando como um dos maiores players do setor”, avalia.

Sobre a compra do Uberlândia Shopping, Niklaus acrescenta que os indicadores da compra se mostram interessantes, com cap rate superior ao do portfólio do fundo, cerca de 7,5%, e valor por metro quadrado bastante atrativo, de R$ 22 mil.

“Por outro lado, é importante comentar que o empreendimento não está posicionado em região central de Uberlândia e não temos transparência sobre os dados operacionais do ativo”, pondera.

Em contrapartida, o Hedge Brasil Shopping (HGBS11) vendeu mais uma participação.

Desta vez, o fundo imobiliário vendeu uma fração ideal de 10% que tinha no Iguatemi Fashion Outlet Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, por R$ 24,7 milhões. Quem comprou a participação foi a administradora de shoppings Iguatemi (IGTI11).

Em comunicado, o HGBS11 explica que a venda adicional será paga em três parcelas. A primeira efetuada ontem e as demais previstas para setembro e março de 2025, corrigidas pelo índice de inflação (IPCA).

O HGBS11 estima lucro de R$ 16,9 milhões com a operação, o equivalente a R$ 1,33 por cota.

No início de fevereiro, o FII já havia anunciado a venda da fatia de 10,62% do empreendimento para o Capitânia Shoppings (CPSH11), por R$ 27,6 milhões.

Desta forma, o fundo vendeu 20,62% de participação no shopping pelo valor total de R$ 52,3 milhões e terá lucro de R$ 2,85 por cota.

*As cotações citadas são do site Investing.com

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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