Renda Fixa

Fundos de investimento revertem movimento negativo e fecham agosto com captação líquida positiva de R$ 3,7 bilhões

08 set 2022, 15:29 - atualizado em 08 set 2022, 15:29

Os fundos de investimento registraram captação líquida positiva, ou seja, tiveram mais aportes que resgates, de R$ 3,7 bilhões em agosto de 2022, revertendo movimento negativo visto em julho segundo dados da ANBIMA.

O resultado positivo foi puxado pelos fundos de renda fixa, produtos mais conservadores em tempos de juros altos. A classe encerrou o mês com saldo líquido de R$ 18,5 bilhões.

“A tendência é que essa preferência pela renda fixa permaneça nos próximos meses, sobretudo, por causa do nível dos juros e da proximidade com as eleições, que geram incertezas comuns a qualquer ano eleitoral”, avalia Pedro Rudge, vice-presidente da ANBIMA.

Os fundos de ações, por sua vez, registraram mais resgates do que aportes em agosto, com saldo líquido negativo de R$ 5,5 bilhões. Em 2022, a classe apresentou resultado positivo mensal apenas em junho.

Seguindo tendência observada em todos os meses deste ano, os fundos multimercados também terminaram agosto no negativo, com resgates líquidos de R$ 1,8 bilhão.

Rentabilidade

Apesar da fuga dos investidores dos fundos de ações, todos os tipos tiveram rentabilidade positiva em agosto. A melhor performance foi do tipo small caps (investem em ações de empresas com relativa baixa capitalização de mercado), com retorno de 9,34% no mês. No acumulado do ano, porém, as perdas desse tipo chegam a 2,57%.

Além da captação líquida positiva, os fundos de renda fixa tiveram boa performance em termos de retorno em agosto. Apenas um produto, o de dívida externa (investem ao menos 80% em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União), apresentou rentabilidade negativa no mês (0,82%). No ano, a perda é de 12,43%.

Entre todos os fundos de renda fixa, nos oito primeiros meses do ano, o destaque fica por conta dos de duração alta grau de investimento (investe, no mínimo, 80% da carteira em títulos públicos e ativos de baixo risco), que apresenta melhor retorno com 8,69% (0,08% em agosto).

Na classe dos multimercados, os fundos long and short neutro (fazem operações de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda variável, montando posições compradas e vendidas) mantiveram tendência anual de melhor performance, com rendimento de 5,64% no mês e 18,14% no acumulado de 2022.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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