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Fundos imobiliários (FIIs): Entenda quais critérios observar antes de investir em tijolo

25 abr 2022, 18:46 - atualizado em 25 abr 2022, 19:23
Fundos Imobiliários Laercio Boaventura Vectis Gestão 2
Laercio Boaventura, diretor de investimentos da Vectis Gestão, considera que apesar da desvalorização das cotas há boas oportunidades de fundos imobiliários de tijolo (Imagem: Vectis Gestão)

Não é segredo que os fundos imobiliários (FIIs) de tijolo, isto é, investimentos focados na construção ou exploração comercial de imóveis físicos, foi a categoria de FIIs mais impactada pela pandemia de Covid-19.

Hoje, analistas do mercado consideram que esses ativos estão sendo negociados com descontos atrativos, o que representa uma oportunidade de entrada no setor.

O Money Times conversou com Laercio Boaventura, diretor de investimentos da Vectis Gestão, sobre o momento atual dos fundos de tijolo, que, na visão do ex-vice-presidente sênior de produtos na divisão de Renda Fixa do Itaú BBA, podem representar uma opção viável de investimento.

“Foi um segmento que sofreu muito [com a pandemia]. Em conversas com o mercado, com outros gestores, é possível perceber que o pessoal está muito machucado por conta da desvalorização das cotas”, conta Boaventura. “Hoje, não vemos nenhum dinheiro novo [entrando]”, acrescenta.

Qualidade do portfólio e localização dos imóveis são critérios determinantes

Apesar do baque que os FIIs de tijolo sofreram nos últimos dois anos, o diretor de investimentos da Vectis Gestão considera que ainda existem boas oportunidades no segmento.

Porém, para encontrar esses fundos é preciso ter cautela e analisar fatores como o setor de operação do FII, galpões ou escritórios, por exemplo, além da localização dos imóveis que compõem o portfólio.

“Quando analisamos o investimento em galpão no raio de 35 quilômetros da cidade de São Paulo, não temos vacância. Pelo contrário, há inclusive uma procura por imóveis triple A”, cita.

No caso das lajes corporativas, o gestor esclarece que, em áreas nobres, como nas avenidas Faria Lima e Paulista, têm se observado uma diminuição considerável na vacância dos edifícios, mas que esse movimento não é observado em regiões mais afastadas do centro expandido da capital paulista.

Para o futuro, Boaventura espera que a indústria de FIIs continue ganhando fundos especializados, como fundos de escola, hospital e residencial — este último já consolidado nos Estados Unidos.

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Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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