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Fundos imobiliários: Ifix abre outubro com pé esquerdo, mas dispara no ano; onde investir no mês?

02 out 2023, 13:00 - atualizado em 02 out 2023, 13:11
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Índice de fundos imobiliários abre outubro em queda em dia negativo para ativos locais; onde investir no mês? (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Outubro começa com o pé esquerdo para o mercado financeiro e o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 acompanha a derrapada dos ativos locais, como o índice Ibovespa.

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Além disso, o Ifix passa por uma correção nesta segunda-feira (02) após disparar no último pregão de setembro, engatando a sexta alta mensal seguida (+0,2%).

Desta forma, por volta das 13h (de Brasília), o Ifix caía 0,43%, aos 3.205 pontos. O volume financeiro no primeiro pregão de outubro era alto no horário, somando R$ 170 milhões.



Entre os fundos listados, o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) tinha a maior alta no horário acima, de 2,8%.

Por outro lado, o CSHG Renda Urbana (HGRU11) liderava as perdas, de 4,8%, devolvendo parte da valorização de mais de 5% no mês anterior.

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Apesar da queda nesta segunda-feira, o Ifix fechou setembro com o terceiro melhor desempenho entre os índices da B3, com valorização de 12,28%.

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Desempenho de aplicações em 2023 até 30 de setembro (Levantamento: B3)

O que esperar para os FIIs em outubro?

Contudo, o analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, comenta que o ambiente macroeconômico tem interferido no desempenho dos FIIs.

“Tanto é que os setores que apresentam as maiores quedas são os mais sensíveis ao cenário macro. No caso, os fundos de fundos (FoFs) e os de escritórios“, pondera.

Araujo avalia que o aumento do risco global nas últimas semanas, assim como o risco-país, tem deixado a curva de juros futuros mais “empinada” e isso vem afetando o valuation de fundos imobiliários.

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“Mesmo que o operacional esteja avançando e dentro do esperado. É isso, uma influência de fatores macroeconômicos na cotação de curto prazo dos FIIs”, avalia.

O analista da Empiricus destaca que, apesar dos ganhos no ano, boa parte dos segmentos de FIIs continua descontado.

Sendo assim, no curto prazo, o ideal é o investidor encontrar oportunidades pontuais. Porém, ele sugere um olhar mais atento para alguns fundos.

“Alguns FIIs do segmento de crédito, indexados a inflação, negociam com desconto. Especialmente, na carteira high grade. Acho que alguns ficaram um pouco para trás, mas podem gerar rendimentos de 11% a 13% nos próximos 12 meses, dependendo do papel. É um segmento que eu gosto e estamos olhando com mais carinho”, diz.

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Entre esses ativos, Araujo destaca o Kinea Securities (KNSC11). Apesar do FII ter ficado para trás nos últimos meses, em relação aos seus pares, o profissional da Empiricus destaca que o KNSC11 tem uma carteira high grade bem posicionada no índice de inflação oficial do país (IPCA) e também uma parcela em CDI.

Ele cita ainda os fundos de tijolos, que devem ver a cota patrimonial se valorizando até o fim do ano. Isso porque, explica o analista, boa parte das reavaliações patrimoniais de fundos imobiliários ocorrem em dezembro.

“Com a previsão de novas quedas da taxa Selic e de melhora operacional de alguns setores, poderemos ter surpresas positivas nesse sentido”, observa.

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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