Fundos prosseguem com o ‘chove-não-molha’ para a soja e o milho, sem novidades

Os negócios em Chicago com os futuros da soja e do milho permeiam novamente uma faixa intermediária de preços dentro do padrão. Os fundos trabalham somente tecnicamente enquanto os fundamentos não fiquem mais evidenciados, ponderando, ainda, os dias de maior ou menor risco global.

A quarta foi dia de realização de lucros, que já estava declarada nas movimentações antes ainda de o Federal Reserve (Fed) divulgar a nova alta dos juros (0,75 pp).

Quando a soja chega perto dos US$ 14,75 ou pouco mais, volta; quando ameaça, os US$ 14,50, sobe.

Na faixa do milho, o teto está sendo calculado em US$ 6,90, US$ 6,95 no máximo, e o piso em US$ 6,70.

Nesta quinta (22), os dois derivativos já andaram levemente dos dois lados da tabela – portanto em estabilidade às 8 horas (Brasília) – nos vencimentos mais líquidos, o novembro para a oleaginosa e o dezembro para o cereal.

Sem novidades, mesmo que escapem em qualquer direção até o fechamento do pregão.

A soja ainda se divide entre um pouco de pressão, com a safra americana saindo e a brasileira sendo plantada – ambas também sendo avaliadas em relação à qualidade, avanço da colheita e clima (aqui) – mas, igualmente, fica na expectativa de a demanda chinesa descolar.

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O milho é o que teria mais meios de seguir sempre em alta, porque a quebra da temporada dos Estados Unidos é acentuada, porém os estoques ainda são meio gordos por lá, inclusive sem ajuda do consumo para o processamento de etanol.

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