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Galapagos compra Ativa Wealth Management e entra no segmento de alta renda

07 out 2020, 14:57 - atualizado em 07 out 2020, 14:57
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A AWM tinha cerca de 3 mil clientes espalhados pelo Brasil, com um patrimônio sob gestão superior a R$ 2 bilhões (Imagem: Unsplash/@mrkfn)

A Galapagos Capital anunciou nesta quarta-feira (7) a aquisição da Ativa Wealth Management (AWM), braço de gestão de recursos para clientes de alta renda da Ativa. Com isso, será criada Galapagos Wealth Management, que absorverá a equipe da AWM e sua carteira de clientes.

A AWN foi fundada em 2012 e é comandada pelos gestores Arnaldo Curvello e Luís Barone. Com presença em sete estados, ao fim do terceiro trimestre de 2020, a AWM tinha cerca de 3 mil clientes espalhados pelo Brasil, com um patrimônio sob gestão superior a R$ 2 bilhões. Curvello e Barone passam a liderar a Galapagos Wealth Managent e se tornam sócios da Galapagos.

Para Barone, essa união com a Galapagos é um importante passo em direção ao futuro da gestão de recursos para a alta renda.

“Vamos oferecer aos nossos clientes serviços ainda mais inovadores e uma plataforma global. Nossa atuação vai além da gestão de patrimônio. A confiança dos nossos clientes é um ativo intangível que nos permitirá crescer ainda mais”, destaca.

Já a Galapagos iniciou as atividades em 2019 e atua no segmento de alternative assets (investimento alternativo). Ela possui ainda quatro fundos estruturados, cinco fundos líquidos e acaba de lançar, em parceria com a Icatu, um fundo de previdência com estratégia de alocação global.

“A entrada da Galapagos no segmento de gestão de recursos para alta renda é mais um passo na concretização da visão da companhia — oferecer a todos os perfis de clientes um novo jeito de investir, mais diversificado, mais global, mais inovador, ajudando o mercado financeiro brasileiro a evoluir”, informou a gestora.

Com a compra, os atuais clientes da AWM terão acesso a todos os serviços oferecidos pela Galapagos, ao mesmo tempo em que continuam sendo atendidos pelos mesmos profissionais. De acordo com a gestora, as estruturas serão mantidas separadas – inclusive fisicamente –, para preservar a independência de cada negócio.

“Fico entusiasmado com a nossa associação ao Curvello, ao Barone e a toda equipe que chega da AWM”, diz Carlos Fonseca, sócio-fundador da Galapagos Capital. “A qualidade da prestação de serviços financeiros a clientes de alta renda vai avançar muito no Brasil, e a Galapagos quer ser protagonista dessa transformação”, afirmou.

O acesso à plataforma será mantido e a Ativa segue como parceira para operacionalizar, custodiar e liquidar as operações dos clientes da Galapagos WM, informou.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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