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Gemini e Genesis chegam a acordo para ressarcir clientes

07 fev 2023, 11:29 - atualizado em 07 fev 2023, 11:29
Gemini
A Gemini irá disponibilizar aos clientes afetados pelo programa Earn um tutorial de como se inscrever na recuperação de seus fundos (Imagem: Facebook/Gemini)

A Gemini, plataforma de criptoativos, anunciou que chegou a um acordo de princípio com a Gênesis Global Capital, do grupo Digital Currency Group, e outros credores em um plano que oferece um caminho para os usuários do Earn recuperarem seus ativos.

O acordo foi anunciado no Tribunal de Falências e “é um passo crítico em direção a uma recuperação substancial de ativos para todos os credores do Genesis”, segundo Cameron Winklevoss, co-fundador da Genesis.

Conforme anunciado, em breve, a Gemini irá disponibilizar aos clientes afetados pelo programa Earn um tutorial de como se inscrever na recuperação de seus fundos.

“Ainda há muito trabalho a ser feito para concluir este processo, incluindo mais due diligence das finanças da Gênesis e a aprovação judicial deste plano, mas estamos confiantes de que agora temos uma estrutura para executar”, comenta.

Gemini e Genesis

A Gemini, criada por gêmeos ex-Meta, oferecia um produto de rendimentos chamado “Gemini Earn”, que utilizava os serviços da corretora Genesis.

Após o colapso da FTX, a Genesis não conseguiu honrar com os pagamentos do serviço, deixando os clientes da Gemini sem seus rendimentos e com saques bloqueados.

Os fundadores da Gemini acusaram a Gênesis de possuir liquidez suficiente para honrar com o pagamento dos clientes, mas, por irresponsabilidade, não cumpriram com o que foi acordado.

Atualmente, a Genesis está em processo de recuperação judicial e faz parte do grupo Digital Currency Group, mesmo conglomerado do portal Coindesk e da gestora Grayscale.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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