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Gerdau é vencedora no cenário de longo prazo, afirma BTG

05 ago 2020, 13:49 - atualizado em 05 ago 2020, 13:49
Gerdau
O BTG Pactual reafirmou sua confiança sobre a Gerdau, que segue como top pick entre as siderúrgicas (Imagem: Divulgação/Gerdau/Facebook)

Os resultados da Gerdau (GGBR4) não decepcionaram o mercado. De acordo com os analistas do BTG Pactual (BPAC11), a companhia entregou números sólidos do começo ao fim, principalmente levando em consideração o cenário adverso atual.

A Gerdau registrou um lucro líquido de R$ 315 milhões no segundo trimestre do ano, representando uma queda de 15% no comparativo anual. O Ebitda ajustado sofreu queda de 16,2%, para R$ 1,3 bilhão, enquanto a margem Ebitda ajustada passou de 15,5% para 15,1%.

Leonardo Correa e Caio Greiner, autores do relatório divulgado pelo banco, destacaram a positiva geração do fluxo de caixa livre e a performance das principais unidades de negócios da Gerdau (Brasil, Estados Unidos e América Latina), cujas margens apresentaram uma recuperação em relação ao trimestre passado.

“A unidade brasileira apresentou resultados sólidos no trimestre, superando as estimativas do BTG. O Ebitda foi de R$ 663 milhões (apenas 8% menor na comparação ano a ano), com margens alcançando 18,6%. A receita por tonelada no mercado doméstico foi 1% maior do que o esperado, com os preços também se expandindo em 1% na base trimestral”, comentaram os analistas.

Na divisão norte-americana, a performance da empresa ficou relativamente estável, explicada pela depreciação do real e a tímida expansão dos spreads metálicos.

Impacto limitado

O BTG reafirmou sua confiança sobre a Gerdau, que segue como top pick entre as siderúrgicas.

“Esperamos que a Gerdau seja relativamente menos impactada no curto prazo devido à sua flexibilidade/diversificação operacional, tecnologia mini-mill, exposição cambial, exposição à construção civil no Brasil, resiliência das operações nos Estados Unidos, forte balanço e altos níveis de liquidez”, afirmaram Correa e Greiner. “Acreditamos que a companhia seja uma vencedora no longo prazo”.

O banco manteve a recomendação de compra da ação, com preço-alvo em 12 meses de R$ 16.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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