Ibovespa

Gestores projetam Ibovespa acima dos 140 mil pontos no fim de 2025, diz BofA

17 jun 2025, 14:42 - atualizado em 17 jun 2025, 14:42
EUA, Dólar, EWZ, Ibovespa, Mercados, Wall Street, Dow Jones, S&P 500, Nasdaq
O iShares MSCI Brazil (EWZ) opera em alta no pré-market desta quarta-feira (23) em alta (Imagem: Leung Cho Pan/Canva)

Cerca de dois terços dos gestores de fundos da América Latina veem o Ibovespa (IBOV) acima dos 140 mil pontos no fim de 2025, segundo a pesquisa mais recente do Bank of America (BofA) divulgada nesta terça-feira (17). 

Na pesquisa anterior, de maio, apenas 43% dos gestores previam o índice no nível recorde. 

Segundo o BofA, as expectativas sobre os lucros das empresas melhoraram. Além disso, o principal risco externo deixou de ser as tarifas impostas pelos Estados Unidos e passou a ser a possibilidade de um dólar mais forte. 

Contudo, a maioria dos gestores ainda projeta um dólar mais fraco ante o real e estima que a divisa norte-americana encerre o ano entre R$ 5,41 e R$ 5,70.

Nesta terça-feira (17), o Ibovespa opera no nível dos 138 mil pontos, enquanto o dólar é negociado abaixo na casa de R$ 5,48. Acompanhe o Tempo Real. 

Eleições de 2026 

Ainda de acordo com a pesquisa mensal do BofA, os gestores ainda estão pouco posicionados para as eleições presidenciais do próximo ano. 

Neste cenário, 64% dos gestores consultados pelo banco afirmam que pretendem aumentar a alocação de capital nos próximos seis meses — o maior percentual desde janeiro. Em maio, essa era a visão compartilhada por 50% dos entrevistados. 

Já 57% dos entrevistados afirmaram que pretendem adicionar posições, de olho nas eleições, apenas a partir do primeiro trimestre de 2026. 

A pesquisa também indica que os investidores estão mais construtivos no Brasil. Há ainda expectativa de que o país supere o desempenho do México, enquanto o Chile deve se destacar na região dos Andes. 

Setores com mais alocação na bolsa

A alocação setorial mostra que os investidores ainda estão mais overweight (exposição acima da média) em utilities (Serviços Públicos) e setor financeiro, mas a posição em consumo discricionários foi a que mais aumentou neste mês. 

Energia e materiais continuam sendo os setores mais underweight (exposição abaixo da média). 

“Beta alto e alta qualidade são agora as estratégias preferidas entre os participantes. No mês passado, estratégias de alta qualidade e altos dividendos foram as preferidas”, diz o BofA em relatório elaborado por Carlos Peyrelongue, David Beker, Mateus Conceição e Paula Soto. 

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Vem aí a Super Quarta

Qual será a decisão de Gabriel Galípolo? Confira a cobertura completa do Copom com análises exclusivas

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar