Gigante da Bolsa faz a limpa e fundos imobiliários aproveitam para renovar portfólio

A Allos (ALSO3), novo nome da Aliansce Sonae após a fusão com a BrMalls, continua com o seu plano de desinvestimentos em shoppings.

Com isso, nos últimos meses, a companhia embolsou pelo menos R$ 1,35 bilhão com a venda de participações em seis empreendimentos. Entre eles, o Boulevard Shopping Bauru, no interior de São Paulo, no qual a Allos vendeu toda a sua participação para dois fundos imobiliários.

Na semana passada, o Hedge Brasil Shoppings (HGBS11) comprou uma participação de 22%, por R$ 51,4 milhões. O valor considerou a receita operacional líquida (NOI, na sigla em inglês) do shopping estimado para 2023. O cap rate da operação é de 9,0%.

Em comunicado, o fundo explica que, com a aquisição dessa fatia, passa a deter o controle do Boulevard Shopping Bauru, com 65% de participação. No começo de outubro, o HGBS11 já tinha comprado 43% do shopping, por R$ 100,6 milhões.

Enquanto a outra parcela de 35% do shopping foi adquirida pelo fundo imobiliário Genial Malls (MALL11) – antigo Malls Brasil Plural -, por quase R$ 81,9 milhões.

Na semana passada, o FII assinou um memorando de entendimentos para a compra dessa fatia do shopping. A aquisição também teve cape rate de 9,0%.

No entanto, as operações entre os fundos e a ALSO3 estão sujeitas à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Índice de fundos imobiliários (Ifix)

Na véspera do feriado doméstico, o índice de fundos imobiliários (Ifix) B3 fechou em alta nesta terça-feira (14), após dar fim à seis pregões seguidos de alta, maior sequência de ganhos desde junho.

Desta forma, o Ifix fechou em queda de 0,13% (após ajustes), aos 3.184 pontos, ainda nos maiores maiores níveis em um mês.

Entre os mais de 100 fundos listados, a maior alta do dia ficou com o Pátria Logística (PATL11), de 1,89%. Apesar dos ganhos de 2,3% no acumulado de novembro, o FII está longe de amenizar o tombo de 9,3% em outubro.

Por outro lado, o VBI Prime Properties (PVBI11) liderou as perdas, de 2,66%, após confirmar emissão de cotas para captar R$ 600 milhões.

Novembro aquecido: Por que tantos FIIs estão emitindo cotas? 

Parte dos recursos será usado para aquisição de unidades do edifício The One, do fundo imobiliário de mesmo nome (ONEF11).