Giro das commodities: ativos em leves altas enquanto mercados financeiros testam recuperação

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Do fechamento dos mercados ontem à abertura desta sexta (7) não há novidades sobre as principais commodities agrícolas que justifiquem, pelos lados fundamentais, o movimento de alta.

Os ajustes positivos estão se dando tecnicamente, com os traders se aproveitando para sentir as condições do dia enquanto alguns indicadores de risco estão testando recuperação, entre os quais o dólar index, cotado internacionalmente, e os índices de ações futuros nos Estados Unidos.

Mas, em geral, às 8h20 (Brasília), todos direções muito incipientes e que podem ser postas à provas.

A soja busca mais 0,20%, no contrato futuro de novembro, a US$ 13,59, ainda com foco negativo ‘piscando’, como safra em colheita nos EUA, plantio no Brasil e o próximo relatório do USDA, esperado para o começo da semana.

A demanda também segue fraca, e os vendedores estão ausentes, mas a partir de segunda a China já está fora do feriadão que marcou esta semana.

E fica a expectativa de que os importadores asiáticos possam voltar às compras.

Milho e trigo igualmente se aproveitam do panorama inicial da sexta, para se recuperarem da queda da véspera.

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Os dois cereais, ao menos, possuem vieses mais positivos que a soja, como oferta e estoques menores, misturando EUA e Ucrânia. Porém, as preocupações com demanda global se juntam pelos temores com as economias.

No dezembro, igualmente em Chicago, ambos sobem entre 0,54% e 1,54%, respectivamente US$ 6,77 e US$ 8,92.

A forte baixa do café na quinta, acima de 3%, vai sendo arranhada na tabela positiva agora. Os prejuízos com as chuvas fortes nas regiões cafeeiras do Brasil podem ter sido bravos e, sem o empurrão pra baixa dos mercados financeiros, devem seguir assim.

Por ora, na linha de estabilidade, em mais 0,28%, a 218,30 c/lp.

O açúcar na quinta subiu amparado pelas chuvas no Brasil atrapalhando os trabalhos e se descolou dos mercados, e estende mais 0,11%, a 18,48 c/lp.

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