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Giro das commodities: com financeiro neutro, ativos estão altistas nesta manhã de 4ª

19 jan 2022, 8:30 - atualizado em 19 jan 2022, 8:30
Soja
Soja, em colheita no Brasil, tem recuperação técnica, mas segue o mercado climático ainda presente (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Com o mercado financeiro neutro (futuros de ações em leve alta e dólar index em baixa), as commodities estendem ganhos ao final das operações da madrugada desta quarta (19) nas duas bolsas de commodities dos Estados Unidos, em Chicago (CBOT) e Nova York (ICE Futures).

Destaque para a soja que se recupera, após três quedas consecutivas.

O grão salta mais de 1,15%, a US$ 13,77, no março, por ajuste nas posições, mas de olho nas chuvas na Argentina e Rio Grande do Sul, que tiraram a força das cotações.

O milho mantém a leve alta da véspera, no mesmo mês, com os agentes do mercado atentos à crise russa-ucraniana. A Ucrânia é forte produtor de milho – e trigo – e uma invasão de seu território certamente causaria prejuízos.

A commodity está em mais 1,30%, a US$ 6,07.

Café arábica segue na reação, por menor oferta, apesar das chuvas no Brasil, adicionado com a divulgação de estoques escassos nos Estados Unidos. O grão da bebida avança 0,45%%, estando em 240,65 c/lp para liquidação no mês três.

No caso do açúcar, petróleo passando dos US$ 88, em novo impulso de alta por tensões no Oriente Médio, e um balanço duvidoso entre oferta e demanda, embora a Índia esteja saindo com boa safra e o novo ciclo brasileiro visto como melhor.

O adoçante se valoriza 1,13%%, em 18,87 c/lp.

O algodão também está em alta. Embora com temores sobre o avanço da covid através da variante ômicron, ainda não está sendo observado restrições severas que impliquem em paralisações das atividades sociais por longo prazo.

O ativo também está aproveitando um oferta sem excessos e, agora, ganha 1,32%, a122,68 c/lp.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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