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Giro das commodities: entre fundamentos, ajustes e financeiro, o dinheiro sumiu, por ora

15 fev 2023, 7:18 - atualizado em 15 fev 2023, 7:19
Produtores argentinos
Colheita da soja no Brasil pressiona o grão, que estende quedas da véspera (Imagem: REUTERS/Aleksandra Michalska)

Entre ajustes e fundamentos, todos os derivativos agrícolas estão em baixa nesta passagem da quarta (15) nas bolsas de futuros de Chicago e Nova York.

A intenção de tomada de risco dos investidores nos mercados financeiros também é baixa, o que influi de certa maneira na venda de posições.

Os futuros de ações nos Estados Unidos, como o S&P 500, estão em queda acentuada para o horário, como em subida vai o dólar index (DXY), com o petróleo em Londres na tabela de queda, por volta das 7h15 (Brasília).

Também começa a ter pressão de expiração de contratos de março.

Soja e milho sentem a pressão, respectivamente, a safra brasileira chegando em maior volume, mesmo com certo atraso, e menor interesse dos grandes compradores mundiais. Há atenção ainda com o espectro da recessão.

A oleaginosa, que já caiu na terça, está em menos 0,57%, US$ 15,28, e o cereal cede 0,51%, US$ 6,78, os dois no março.

O trigo está com comportamento de recuo mais moderado, seguindo as outras commodities, em desvalorização de 0,19%, a US$ 7,83.

Café realiza lucros, após mais de 3% de subida na terça, em viés de preocupações com as chuvas em excesso complicando um pouco o volume da safra, e dados da StoneX correndo o mundo com informações de entrega menor brasileira.

Como o açúcar, há também o ajuste, porém o peso que em um dia os fundos tentam dar em aperto de oferta mundial, no outro devolve porque se sabe que as safras acabarão sendo boas em várias origens, com exceção do adoçante de beterraba na Europa.

O grão da bebida está 0,24% menos, a 181,60 c/lp, ao passo que o adoçante perde 0,60%, a 21,37 c/lp.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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