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Gol e Smiles, enfim, convocam assembleias sobre reestruturação contestada por minoritários

12 fev 2021, 14:53 - atualizado em 12 fev 2021, 14:53
Vai decolar? Incorporação da Smiles pela Gol sofre críticas de minoritários (Imagem: Divulgação/ Smiles)

A Gol (GOLL4) e a Smiles (SMLS3) deram mais um passo, nesta sexta-feira (12), no processo de reestruturação do grupo, que culminará com a incorporação da Smiles pela Gol e o consequente fechamento de capital da operadora de programas de fidelidade. Ambas marcaram, para 15 de março, suas assembleias de acionistas para votar a matéria.

A própria convocação pode ser considerada uma vitória das empresas, que enfrentam forte resistência de minoritários descontentes com os termos propostos. Quando o plano foi divulgado, em 7 de dezembro, a ideia era convocar as assembleias até 18 de janeiro, para que fossem realizadas no início de fevereiro.

Um grupo de minoritários, no entanto, exigiu a realização de uma assembleia para aprovar a abertura de uma ação judicial por responsabilidade contra a cúpula da Smiles e a instalação de um comitê independente para avaliar a proposta de incorporação da companhia pela Gol.

Negócio polêmico

Os alvos da ação por responsabilidade seriam membros da família Constantino, que controla a Gol e a Smiles, executivos das companhias e consultores. Os minoritários alegam que o acordo de compra antecipada, pela Smiles, de créditos da Gol lesou a operadora de programas de fidelidade. O negócio foi fechado por R$ 1,2 bilhão.

No fim de dezembro, uma reunião do conselho de administração da Smiles considerou como “completamente infundada” a proposta de processar os controladores, executivos e assessores da empresa. Na ocasião, os conselheiros determinaram que a diretoria executiva se preparasse para convocar e realizar a assembleia até 17 de março. Até agora, pelo menos, a determinação foi cumprida.

Veja o comunicado da Gol.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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