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Smiles destaca relação “simbiótica” para justificar incorporação pela Gol

07 dez 2020, 10:19 - atualizado em 07 dez 2020, 10:19
Sede da Smiles (SMLS3)
Incompatível: para Smiles, buscar resultados individuais não contribuem, necessariamente, para o sucesso do grupo (Imagem: LinkedIn/ Smiles)

A Smiles (SMLS3) também se manifestou sobre o plano de ser incorporada pela Gol (GOLL4), divulgado nesta segunda-feira (7). A operadora de programas de fidelidade observa que é a única de seu ramo com capital aberto no mundo. Também é a única companhia de milhagem das América com operação independente da empresa aérea que a controla.

Segundo a Smiles, a incorporação dos programas de fidelidade rivais às suas respectivas companhias aéreas os torna mais atraentes aos consumidores e aos bancos, na medida em que ganham acesso a mais assentos e destinos.

Por isso, a Smiles destaca que “a natureza simbiótica da companhia aérea e de seu programa de fidelidade torna desafiadora a busca de resultados individuais, que conflitem com o sucesso de todo o grupo”.

O fato relevante acrescenta que “uma integração da Smiles e do fluxo de caixa associado será fundamental para permitir o reinvestimento contínuo na empresa aérea e no programa de fidelidade”.

A Smiles informa que a análise e negociação da proposta deve ser concluída em 30 dias. Já as assembleias de acionistas da Gol e da empresa devem ser convocadas até 18 de janeiro.

Proposta

Em fato relevante hoje (7), a Gol informa que enviou uma proposta ao conselho de administração da Smiles. Por ela, os atuais acionistas da Smiles receberiam 0,825 ação preferencial da Gol (GOLL4) para cada ação ordinária.

Outra opção oferecida pela companhia aérea é o pagamento de R$ 22,32 por ação da sua controlada. A empresa também deixou aberta a possibilidade de uma alternativa híbrida, envolvendo uma parte em dinheiro e outra em ações.

Segundo a Gol, os termos de troca embutem um prêmio de 26,3% sobre o preço médio ponderado pelo volume de ações da Smiles nos últimos 30 dias.

Em uma incorporação, a empresa incorporada deixa de existir como pessoa jurídica, tornando-se um departamento da incorporadora ou tendo suas atividades diluídas na estrutura da última.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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