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Goldman Sachs afirma que cripto devia ser o “cobre digital”, e não o “ouro digital”

02 jun 2021, 8:17 - atualizado em 02 jun 2021, 8:21
Segundo o chefe de pesquisa do grande banco, criptomoedas possuem muito risco e deviam ser comparadas ao cobre ou ao petróleo (Imagem: Pixabay/makingmilly)

Jeff Currie, líder do setor de pesquisas sobre commodities do Goldman Sachs, afirma que a narrativa de “ouro digital” para criptoativos não combina — cripto são mais parecidos, na sua opinião, com um cobre digital.

Durante uma entrevista à CNBC nessa terça-feira (1º), Currie disse que o risco que vem com as criptomoedas é diferente de ativos de proteção como o ouro, mesmo se ambos forem considerados como um tipo de proteção contra a inflação.

“As moedas digitais não são substitutas do ouro”, disse ele. “No mínimo, são substitutas ao cobre é porque são arriscadas.”

O bitcoin (BTC) é correlacionado ao ciclo comercial, segundo Currie, pois é ligado a uma estrutura implícita de pagamentos. Por esse motivo, é um substituto melhor para “proteções arriscadas contra a inflação”.

Esses tipos de proteção contra a inflação, incluindo cobre e petróleo, protegem contra a “inflação boa”, segundo Currie, que resulta da crescente demanda. O ouro, em comparação, protege contra a “inflação ruim” resultante de uma alteração no fornecimento.

Por que o bitcoin é tão comparado com o ouro?

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