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GranBio mantém até abril IPO “restrito”, que foge das incertezas de oferta aberta

19 jan 2021, 9:58 - atualizado em 19 jan 2021, 11:00
Granbio
Unidade alagoana de etanol 2G da GranBio, pioneira na extração do biocombustível do bagaço da cana (Imagem: site/Granbio)

Às vésperas de grandes investidores profissionais conhecerem o primeiro balanço anual publicado pela GranBio, a empresa confirma que mantém seu IPO pela normativa 476 até abril.

Em nota ao Money Times, a pioneira produtora de etanol 2G (segunda geração), extraído do bagaço da cana, e produtos biotecnológicos para várias finalidades diz que ainda não tem data definida para essa oferta restrita de ações.

Os resultados oficiais da GranBio serão divulgados entre final deste mês ou começo de fevereiro.

Em outubro, a empresa da família Gradin – cuja planta fica em Alagoas – optou por migrar do IPO padrão (instrução 400), que havia sido registrado em agosto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para o atual de “oferta restrita”, na terminologia do mercado.

O movimento, à época, chegou a ser noticiado, em alguns veículos, por “adiamento” em razões das “incertezas do mercado”. Mas a opção em vigor não deixa de ser um mecanismo de evitar surpresas no IPO “aberto” e garantir vendas de fatias maiores da empresa.

Nesse modelo, mais ágil, sob menores obrigações listadas, a empresa pode mirar até 75 investidores, com até 50 comprando de fato as ações. São investidores com no mínimo R$ 10 milhões.

A normativa também permite que esses investidores realizem operações no mercado de secundário, após a finalização da oferta.

Como o custo de emissão é mais baixo, a taxa de retorno pode se tornar mais atraente, especialmente se for alcançado ágio na venda para investidores comuns.

Em Central dos IPOs,  Money Times veicula todo o movimento de ofertas em andamento, anunciadas, finalizadas e interrompidas.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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