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Grupo de especialistas no Reino Unido identifica riscos de lavagem de dinheiro em NFTs

03 dez 2021, 13:19 - atualizado em 03 dez 2021, 13:24
Lavagem de dinheiro
Em seu relatório, o Royal United Services Institute indaga se os NFTs são a “nova fronteira” para a lavagem de dinheiro (Imagem: Pixabay/klimkin)

De acordo com o Decrypt, em um relatório publicado ontem (2), o Royal United Services Institute (RUSI) tratou de alguns riscos ligados à lavagem de dinheiro no mercado dos tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês).

No documento, a instituição indaga se os NFTs se tornaram uma “nova fronteira” para a lavagem de dinheiro.

Em seu relatório, RUSI apontou que os NFTs são comprados, majoritariamente, com criptomoedas em plataformas on-line. No entanto, frequentemente, “as criptomoedas são usadas para fins maliciosos, como ofuscar a origem de dinheiro ligado a crimes”.

Segundo o Decrypt, a instituição também afirmou que os NFTs podem ser explorados por agentes que lavam dinheiro, de forma semelhante ao que acontece no mercado da arte tradicional.

Quanto a isso, RUSI indicou:

Agentes criminosos podem hackear as contas de usuários em plataformas de NFTs e transferir esses tokens para suas próprias contas. Em seguida, o hacker pode vender rapidamente os NFTs roubados, a fim de tentar lavar o dinheiro obtido.

Porém, de acordo com o Decrypt, a instituição identificou novos riscos em potencial. Um deles é a ocultação de informações dentro dos tokens, as quais poderiam ser sobre vulnerabilidades do software, teoricamente.

Mas, na prática, o token poderia ser usado como meio de transferência, a fim de compartilhar essas informações entre agentes criminosos.

A lavagem de dinheiro em NFTs tem solução?

Segundo RUSI, uma alternativa possível para solucionar ou reduzir a lavagem de dinheiro via NFTs seria aplicar a mesma estrutura regulatória imposta sobre corretoras de criptomoedas aos leilões on-line desses tokens.

No documento, a instituição destaca que é preciso estabelecer uma base comum para empresas que desejam participar do mundo dos NFTs, o que incluiria políticas de conhecimento de usuário (KYC) e monitoramento contínuo.

RUSI indicou também uma outra solução possível: a criação de um registro de NFTs roubados ou fraudulentos, semelhante ao que acontece no mundo da arte tradicional com Art Loss Register, uma base de dados relativa a obras de arte roubadas, a fim de facilitar a identificação de NFTs associados a atividades criminosas.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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