Haddad conquista o G7 enquanto arcabouço fiscal apanha na Câmara; veja o que movimenta a quinta (11)

O ministro Fernando Haddad está em Tóquio, no Japão, para acompanhar a reunião do encontro financeiro do G7. O grupo das sete economias avançadas convidou o Brasil, a Índia, a Indonésia e a União Africana para participar da reunião desta semana.

Haddad já se encontrou com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, para tratar de financiamentos de longo prazo. O ministro também aproveitou para pedir a ajuda do país norte-americano ao socorro à Argentina. Além da crise econômica, o país latino também está passando por um período de seca.

“E uma das coisas que me traz ao G7, por recomendação do presidente Lula, é sensibilizar o G7 e o G20 para as condições da Argentina neste momento”, disse o ministro em conversa com a imprensa.

Já Yellen destacou que os EUA trabalham junto com o Brasil para desenvolver parcerias público-privadas eficazes e financiamento de longo prazo por meio dos mercados de capitais. “Em um momento de maior incerteza e riscos, devemos trabalhar juntos para mostrar aos países em desenvolvimento que o G20 pode oferecer soluções práticas e acionáveis”, disse.

E as emoções não terminaram por aí. Ontem, a comitiva brasileira enfrentou um terremoto que atingiu a capital japonesa. Haddad afirma ter sentido tremores por cerca de dez segundos, mas todos ficaram bem e a agenda foi mantida.

No entanto, tremores também estão sendo sentidos na Câmara dos Deputados. Os parlamentares ainda estão tentando se acertar em relação ao arcabouço fiscal. O relator do projeto, o deputado Cláudio Cajado (PP), deve apresentar o seu texto da nova regra fiscal na semana que vem.

As opiniões ainda são divididas sobre as sanções e gatilhos para cortar despesas caso o governo não cumpra a meta fiscal. Também não agrada a falta de uma punição do presidente da República pelo descumprimento da regra de ouro.

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Confira a agenda de Lula desta quinta-feira (11)

Economia

Com a agenda econômica esvaziada, o destaque fica com o Banco da Inglaterra (BoE). A autoridade monetária elevou a sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual.

O reajuste já era esperado e, agora, a taxa no Reino Unido está em 4,50% ao ano. Além disso, o BoE já sinalizou que mais altas de juros serão necessárias caso a inflação permaneça elevada por mais tempo.

Confira a agenda econômica desta quinta-feira (11)

Confira a agenda de Lula desta quinta-feira (11)

*Com Reuters