Economia

Haddad faz balanço do ano, chama orçamento de ‘caótico’ e vê BC ‘durão’

09 dez 2023, 12:43 - atualizado em 09 dez 2023, 12:46
Campos Neto e Haddad
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de evento do PT e fez críticas ao Banco Central e ao Congresso (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou neste sábado (09) da Conferência Eleitoral de 2024 do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília.

No evento, ele fez um balanço do primeiro ano de governo Lula e da agenda. Segundo informações do jornal O Globo, Haddad aproveitou o momento para tecer críticas ao Banco Central (BC) e ao Congresso.

Segundo o ministro da Fazenda, há resistência da Câmara e do Senado para aprovação de medidas de ajuste fiscal e aumento da arrecadação.

Haddad reconheceu que o governo “não tem base progressista no Congresso”, justificando ser um fato.

Haddad chama diretoria do BC de “durona” sobre corte da Selic

Ele ainda citou o BC dizendo que a diretoria da autoridade monetária é “durona” em relação aos rumos da taxa básica de juros (Selic).

Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) deverá promover o quarto corte seguido da Selic, caindo de 12,25% para 11,75%.

Segundo o ministro, o BC não tem uma “diretoria mais arejada” e sim, “uma diretoria muito durona”, que começou a cortar a taxa de juros apenas em agosto. Lula e a equipe econômica pediram que o Banco Central reduzisse a taxa de juros desde o começo do governo.

No evento do PT, Haddad adiantou que governo tem uma série de projetos para elevar a arrecadação e ajudar na meta de déficit zero em 2024. Contudo, ele criticou os chamados jabutis, que são temas alheios a projetos inicialmente acordados pelo governo inseridos pelos parlamentares.

A jornalistas, ele ainda avaliou o orçamento público no Brasil como “caótico”. “Não dá para ser assim. A gente precisa reorganizar”, disse.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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