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Hapvida (HAPV3) inicia captação de R$ 750 milhões em debêntures

04 mar 2023, 15:11 - atualizado em 05 mar 2023, 9:17
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Pires na mão: Hapvida (HAPV3) tenta levantar dinheiro no mercado, após decepcioná-lo no 4T22 (Imagem: Divulgação/Hapvida)

A Hapvida (HAPV3) iniciou, nesta sexta-feira (3), a distribuição de sua 4ª série de debêntures simples, não conversíveis em ações. O objetivo é captar R$ 750 milhões, por meio da emissão de 750 mil papéis com valor unitário de R$ 1 mil.

Segundo já havia anunciado no fim de fevereiro, o dinheiro será utilizado para bancar aquisições recentes, bem como para reforçar o caixa da Hapvida. Os recursos chegam em boa hora. Isto, porque o mercado não gostou nada do balanço do quarto trimestre de 2022, divulgado nesta semana.

Hapvida (HAPV3) reporta queda de 56% no lucro no 4T22

lucro líquido ajustado da Hapvida no quarto trimestre somou R$ 161,4 milhões. A cifra representa uma queda de 56,1% sobre o mesmo período do ano retrasado. Quando se considera o resultado sem ajuste, a operadora de planos de saúde passou de um lucro de R$ 200,2 milhões, há 12 meses, para um prejuízo líquido de R$ 316,7 milhões no 4T22.

Segundo o release que acompanha os resultados, o lucro ajustado expurga os efeitos do Incentivo de Longo Prazo (ILP) e das stock options (SOP), bem como a amortização de marcas e patentes e carteira de clientes.

Para se ter uma ideia da decepção com os números, apenas na quarta-feira (01), primeiro pregão após a divulgação dos resultados, a Hapvida perdeu R$ 11,2 bilhões em valor de mercado. As perdas não se restringiram aos minoritário. A família fundadora, Koren de Lima, viu seu patrimônio encolher R$ 3,8 bilhões no mesmo dia.

Veja o anúncio do início da emissão das debêntures da Hapvida.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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