Energia Elétrica

Horário de verão só volta em caso de necessidade real, diz ministro

18 set 2025, 15:15 - atualizado em 18 set 2025, 15:10
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em Brasília
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (REUTERS/Adriano Machado)

O horário de verão voltou ao noticiário nesta quinta-feira (18), mas não ao relógio. O Ministério de Minas e Energia (MME) precisou desmentir boatos sobre a suposta retomada da medida ainda em 2025.

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Segundo a pasta, o tema é “permanentemente avaliado”. Por ora, porém, continua apenas como possibilidade, não como realidade.

De acordo com avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), há atendimento pleno da demanda energética até fevereiro de 2026.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem reiterado que o horário de verão só retornará em caso de necessidade real. Em outras palavras: apenas se o sistema interligado nacional enfrentar pressão extra durante o período seco a ponto de comprometer a segurança energética.

Reservatórios em condições melhores

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) avalia que os reservatórios estão em situação favorável. O quadro atual é mais confortável que o de 2024, quando uma seca histórica elevou o risco de aperto no fornecimento de energia.

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Durante o período seco, a queda no volume de chuvas reduz a participação das hidrelétricas na geração. Ao mesmo tempo, as temperaturas mais altas aumentam o consumo com ar-condicionado e refrigeração.

Essa combinação costuma pressionar o sistema — exatamente o tipo de cenário em que o horário de verão poderia ser considerado.

Horário de verão: um debate recorrente

O adiantamento dos relógios em uma hora foi amplamente discutido em 2024. Naquele ano, o governo descartou a medida ao afirmar que já havia instrumentos alternativos para preservar a confiabilidade do sistema. O mesmo raciocínio vale agora.

Na prática, o CMSE tem priorizado ajustes operacionais, como maximizar a produção das usinas de Itaipu e do São Francisco, além de preservar reservatórios estratégicos com o manejo das comportas das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera.

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Somente se o período seco mostrar que a oferta de energia não dá conta da demanda no horário de pico, os relógios dos brasileiros poderão voltar a ser adiantados em uma hora. Até lá, o horário de verão permanece suspenso — mas não descartado.

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