Comprar ou vender?

Humor global está mudando e o Brasil continua à deriva

08 jul 2017, 0:09 - atualizado em 05 nov 2017, 14:00

Stuhlberger

Enquanto o Brasil está imerso em uma nova crise política, que pode derrubar o segundo presidente em dois anos, e econômica, a grande liquidez mundial nos mercados criada pelos estímulos monetários dos principais bancos centrais do mundo está chegando ao fim e complicar ainda mais as coisas por aqui. Este é o alerta feito pelo Verde Asset, fundo do do aclamado gestor Luis Stuhlberger.

“Há claramente uma coordenação dos principais banqueiros centrais, no sentido de reduzir a quantidade de estímulos. Os mercados emergentes, e o Brasil obviamente se inclui aí, se beneficiaram sobremaneira desses estímulos, e tal reversão, mesmo que lenta e gradual, torna as coisas mais complicadas daqui por diante”, ressalta a gestora no relatório de desempenho de junho, quando marcou uma alta de 0,41%.

Sobre o Brasil, o Verde ressalta que a máxima “enquanto houver bambu vai flecha” parece resumir bem o cenário político brasileiro. “Há um conflito claro instalado, que continua a reduzir as probabilidades de qualquer reforma decente, em meio a uma situação fiscal periclitante e crescimento econômico inexistente”, destaca o relatório.

O fundo afirma ter anotado ganhos nas posições de ações no mês passado, tanto internacionalmente quanto no Brasil, além de posições compradas em euro por meio de opções. “As perdas vieram da posição vendida em Renminbi, e principalmente no juro real, que sofreu com a deflação corrente no país no último mês”, aponta a análise.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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