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Hypera: margem menor preocupa, mas BTG mantém recomendação de compra

27 out 2020, 15:18 - atualizado em 27 out 2020, 15:18
Reforço: Buscopan é um dos trunfos da Hyera, segundo o BTG Pactual (Imagem: YouTube/Buscopan Brasil)

O BTG Pactual (BPAC11) não ficou completamente satisfeito com o balanço do terceiro trimestre divulgado pela Hypera (HYPE3). O descontentamento deve-se à deterioração de 350 pontos-base da margem bruta, na comparação com um ano atrás, devido à pressão cambial sobre os custos dos medicamentos.

Luiz Guanais, Gabriel Savi e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório do banco, reforçam que a queda da margem bruta é ainda mais sintomático, quando se constata que a receita líquida cresceu 7,9% na comparação anual e somou R$ 1,089 bilhão.

O desempenho no terceiro trimestre, contudo, não deve desencorajar os interessados em investir nas ações da fabricante de medicamentos.

Bom momento

“Apesar das preocupações persistentes sobre as margens vis-à-vis a expansão da receita, também impactada pela volatilidade do câmbio, vemos uma melhora no momentum da Hypera após os efeitos negativos da Covid-19”, afirmam os analistas.

O BTG Pactual cita alguns motivos para apostar no papel, como as recentes compras do Buscopan e do Buscofem, o bom portfólio de medicamentos isentos de prescrição médica, e a aquisição da Takeda, que reforça a atuação da Hypera no segmento de remédios prescritos.

O banco acrescenta que o valuation da empresa está “atraente”, com uma relação Preço/Lucro projetado para 2021 de 13 vezes. Por tudo isso, o BTG Pactual reforçou sua recomendação de compra das ações, com preço-alvo de R$ 42.

Veja o balanço divulgado pela Hypera.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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