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IBGE: Abate de animais cresce no 3º trimestre, com recorde para bovinos e suínos

07 dez 2023, 17:14 - atualizado em 07 dez 2023, 17:44
abate ibge
O número de frangos abatidos, segundo o IBGE chegou a 1,58 bilhão, o que equivale a um aumento de 3,2% no ano e de 1,4% no trimestre.(Foto: IBGE)

No terceiro trimestre de 2023, o abate de bovinos cresceu 12,2% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 8,93 milhões de cabeças.

Esse é o maior número desde o início da série histórica da Estatística da Produção Pecuária, em 1997.

A quantidade de suínos abatidos também atingiu o maior patamar da série iniciada no mesmo ano, em 14,62 milhões de cabeças, de acordo com dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O número de frangos abatidos chegou a 1,58 bilhão no trimestre. Isso equivale a um aumento de 3,2% no ano e de 1,4% no trimestre.

“O abate de frangos não atingiu um recorde global para a série, mas atingiu o maior patamar para um terceiro trimestre. É uma proteína com bastante demanda, especialmente porque tem um valor mais acessível que as outras. No terceiro trimestre, as exportações se mantiveram em alta, também com o melhor resultado para o trimestre. Isso porque o Brasil é um país livre de gripe aviária nos frangos, o que facilita muito o comércio internacional”, diz o supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi.

Em relação ao trimestre anterior, houve aumento de 5,5% no abate de bovinos.

“Há um crescimento no abate de machos e, principalmente, de fêmeas. Entre 2019 e 2022, com o aumento do preço dos bezerros, os criadores passaram a reter as fêmeas. A partir do primeiro trimestre de 2023, houve a retomada do abate desses animais e a entrada dos bovinos reproduzidos naquele período no mercado, indo para os frigoríficos”, explica.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o abate de fêmeas aumentou 24,6%.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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