Mercados

Ibovespa ‘pega carona’ com Wall Street e sobe à espera de Copom; dólar avança a R$ 5,46

10 dez 2025, 18:13 - atualizado em 10 dez 2025, 18:17
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(Imagem: Freepik/ Montagem: Julia Shikota)

O Ibovespa (IBOV) enfrentou um dia agitado por decisões de política monetária e dados de inflação.

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Nesta quarta-feira (10), o principal índice da bolsa brasileira terminou as negociações com alta de 0,69%, aos 159.074,97 pontos.

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4686, com avanço de 0,60%

No cenário doméstico, a cena política continuou no radar. As atenções, porém, ficaram mais concentradas nas decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. 

Por lá, o Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano, como o esperado. Essa foi a terceira redução consecutiva.

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A decisão, mais uma vez, não foi unânime: Stephen Miran votou pelo corte de 0,50 ponto percentual, enquanto Austan Goolsbee e Jeffrey Schmid optaram por manter o Fed Funds na faixa de 3,75% a 4,00% ao ano. Sendo assim, o placar ficou 9 a 3, a maior dissidência desde setembro de 2019.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve manter a Selic em 15% ao ano pela quarta vez consecutiva. A decisão será divulgada ainda hoje, logo após o fechamento dos mercados.

O foco do mercado será o comunicado, na expectativa de alguma indicação de início do ciclo de afrouxamento monetário no primeiro trimestre de 2026, após dados mais fracos da economia na semana passada.

Altas e quedas do Ibovespa

Entre as companhias listadas no Ibovespa (IBOV), os pesos-pesados garantiram mais um dia de ganhos.

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Em destaque, as ações da Vale (VALE3) foram as mais negociadas do mercado brasileiro, com alta de quase 2% na esteira do minério de ferro.  O contrato futuro mais líquido da commodity, para maio de 2026, subiu 1,85%, a 769 yuans (US$ 108,90) a tonelada na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE), na China.

Já as ações da Petrobras (PETR4) avançaram, também na esteira do desempenho do petróleo Brent. O contrato mais líquido da commodity, para fevereiro de 2026, encerrou com alta de 0,44%, a US$ 62,21 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

A ponta positiva do Ibovespa, porém, foi liderada por CSN (CSNA3), que registrou alta de mais de 6% também com apoio do minério de ferro. Vamos (VAMO3) foi a ação com pior desempenho do pregão, com baixa de cerca de 3%.

Exterior 

Os índices de Wall Street reagiram à decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA).

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O Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano, como o esperado. Essa foi a terceira redução consecutiva.

A decisão, mais uma vez, não foi unânime: Stephen Miran votou pelo corte de 0,50 ponto percentual, enquanto Austan Goolsbee e Jeffrey Schmid optaram por manter o Fed Funds na faixa de 3,75% a 4,00% ao ano. Sendo assim, o placar ficou 9 a 3, a maior dissidência desde setembro de 2019.

Na Europa, os índices fecharam sem direção única. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com leve alta de 0,07%, aos 578,17 pontos.

Na Ásia, os índices fecharam majoritariamente em queda após dados mais fracos da indústria chinesa. O índice de preços ao produtor (PPI) caiu 2,2% em novembro em relação ao ano anterior, contra uma queda de 2,1% em outubro, um desempenho pior do que a queda de 2% prevista, mostraram os dados oficiais.

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O índice Nikkei, do Japão, teve baixa de 0,10%, aos 50.602,80 pontos. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,42%, aos 25.540,78 pontos. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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