Mercados

Ibovespa encerra o dia em queda com IPCA-15 mais quente e acordo entre EUA e Brasil deixado de lado; dólar sobe a R$ 5,56

25 jul 2025, 17:20 - atualizado em 25 jul 2025, 17:20
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(Imagem REUTERS/Dado Ruvic/Imagem ilustrativa)

O Ibovespa (IBOV) encerrou o dia em queda, enquanto o mercado acomapanhava o imbróglio envolvendo as tarifas comerciais e negociações travadas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.

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Com isso, nesta sexta-feira (25), o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com queda de 0,21%, aos 133.524,18 pontos. No acumulado da semana, o Ibovespa encerrou em alta de 0,11%.



Já o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,5619, com alta de 0,76%. No acumulado da semana, a divisa com o real caiu 0,46%. 



O movimento esteve em linha com o movimento internacional. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, subia 0,14%, aos 97.651 pontos.

O dólar operou em alta nesta na sessão de hoje influenciado principalmente pelo fortalecimento global da moeda americana, em meio ao otimismo com possíveis acordos comerciais dos EUA com outros países, especialmente a União Europeia.

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De acordo com Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a cautela permanece ainda entre investidores devido às incertezas nas negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre tarifas, mantendo o mercado em compasso de espera até uma definição mais clara do quadro comercial.

No cenário doméstico, os investidores digeriram os números da prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o IPCA-15, enquanto maiores desdobramentos do acordo comercial com os Estados Unidos não foram divulgados.

Assim, a prévia da inflação oficial subiu 0,33% em julho, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (25). O IPCA-15 acumula alta de 3,40% no ano e de 5,30% em doze meses. No mês passado, esses números eram de 3,06% e 5,27%, respectivamente.

Sobe e desce do Ibovespa: Os destaques do dia

As ações da Yduqs (YDUQ3) recuaram 4,77%, cotadas a R$ 12,38, no pregão desta sexta-feira (25), sendo a maior queda do Ibovespa, após o grupo de educação anunciar na noite da véspera mudanças no comando executivo, incluindo Rossano Marques como novo CEO a partir de 15 de agosto.

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Marques, atualmente CFO da Yduqs, substituirá Eduardo Parente, que irá para o conselho de administração. Alexandre Aquino, diretor sênior de finanças da empresa, será o novo CFO. De acordo com analistas do Itaú BBA, as mudanças não foram necessariamente antecipadas pelo mercado, conforme relatório enviado ainda na noite de quinta-feira.

Já na ponta positiva, as ações da Dexco (DXCO3) saltaram 4,14%, sendo negociadas a R$ 5,79, após o Citi iniciar a cobertura dos papéis com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 8,50 por ação.

O banco de investimento classificou a recomendação como “Alto Risco”, destacando a forte posição de mercado da Dexco em múltiplos segmentos no Brasil, incluindo painéis de madeira, metais, louças sanitárias e revestimentos cerâmicos.

Exterior 

O mercado digeriu hoje o encontro nada amistoso entre o presidente dos Estados UnidosDonald Trump, e o chefe do Banco Central dos EUA, Jerome Powell.

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Apesar disso, o S&P 500 e o Nasdaq renovaram as máximas históricas no encerramento de hoje.

Trump disse nesta sexta-feira (25) que teve uma boa reunião com o chair do Federal Reserve, e que teve a impressão de que ele pode estar pronto para reduzir a taxa de juros. “Tivemos uma reunião muito boa… Acho que tivemos uma reunião muito boa sobre a taxa de juros”, disse Trump a repórteres.

As críticas públicas de Trump a Powell e o flerte com a possibilidade de demiti-lo já haviam perturbado os mercados e ameaçado uma das principais bases do sistema financeiro global — o fato de os bancos centrais serem independentes e livres de interferências políticas.

Vale lembrar que, na quarta-feira da semana que vem, o Federal Reserve anunciará sua decisão sobre juros. A expectativa do CME Group é de que as taxas sejam mantidas na faixa entre 4,25% e 4,5% ao ano.

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Confira o fechamento dos índices: 

  • Dow Jones: +0,47%, aos 44.901,92 pontos;
  • S&P 500: +0,40%, aos 6.388,64 pontos — no maior nível nominal; 
  • Nasdaq: +0,24%, aos 21.108,32 pontos — no maior nível nominal.

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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