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Ibovespa (IBOV) abre em queda, com mercado de trabalho americano no radar

03 jun 2022, 10:07 - atualizado em 03 jun 2022, 10:14
B3, Ibovespa
Na Zona do Euro, as vendas no varejo caíram 1,3% em abril. (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) iniciou o pregão desta sexta-feira (3) em baixa, seguindo o desempenho do índice futuro mesmo, após a divulgação dos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Por volta das 10h05, o Ibovespa caía 0,30%, aos 112,0 mil pontos, depois de na véspera ter registrado ganho de 0,93%.

Nos EUA, os futuros operam em queda, pressionados pela notícia de que a Tesla (TSLA) pretende reduzir seu quadro de funcionários em 10% devido a um “sentimento muito ruim sobre a economia”.

Entretanto, o grande driver do dia é o payroll, segundo BB Investimentos. O documento revelou há pouco que os EUA criaram 390 mil vagas de trabalho em maio, acima da expectativa de 328 mil vagas. A taxa de desemprego ficou em 3,6%, ante expectativa de 3,5%.

Na Zona do Euro, as vendas no varejo caíram 1,3% em abril, frustrando previsões de alta de 0,1%. No comparativo anual, houve alta de 3,9%. A leitura final de maio do PMI de serviços do bloco recuou de 57,7 para 56,1, no menor nível em dois meses, e abaixo da prévia (56,3 pontos).

O Stoxx 600 operava em alta de 0,01% por volta das 10h. Os mercados de Reino Unido, Itália e China estão fechados em função de feriados locais.

A União Europeia formalizou a adoção do sexto pacote de sanções contra a Rússia, que inclui o embargo a importações de petróleo russo, que deverão ser reduzidas em 90% até o fim deste ano.

Somente importações por meio de oleodutos para países muito dependentes (Hungria, República Checa e Eslováquia) foram mantidas, assim como algumas exceções para Bulgária e Croácia.

No Brasil, as discussões no Senado em torno do projeto do teto do ICMS sobre combustíveis e energia seguem no radar dos investidores, segundo o BB.

“As discussões em torno de medidas para conter a alta dos preços dos combustíveis e energia que envolvem gastos fiscais, inclusive envolvendo a possibilidade de um novo decreto de calamidade adicionam algum desconforto aos negócios”, disse.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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