Mercados

Ibovespa: ‘Brazucas’ evitam o pior para a bolsa; entenda

11 fev 2024, 16:00 - atualizado em 11 fev 2024, 16:36
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Para a corretora, o cenário reflete uma maior participação dos investidores locais no mercado de ações brasileiro (Imagem: Divulgação/B3)

Se até o momento, quem estava impulsionando o Ibovespa era o investidor gringo, nessa semana o jogo virou. Enquanto houve saída de R$ 2,9 bilhões desse tipo de investidor, os investidores locais apresentaram uma dinâmica inversa.

Nesse período, os investidores institucionais injetaram R$ 1,1 bilhão, enquanto as pessoas físicas contribuíram com uma entrada igualmente “modesta” de R$ 1,1 bilhão.

“Essa movimentação sinaliza a persistência da retração do investimento estrangeiro, que, no acumulado do ano, se aproxima dos R$ 11 bilhões.  Por outro lado, destaca-se também o papel do investidor pessoa física como o principal comprador do ano, acumulando um saldo positivo de R$ 5,1 bilhões”, destaca a Genial Investimentos em relatório enviado ao mercado.

Para a corretora, o cenário reflete uma maior participação dos investidores locais no mercado de ações brasileiro, contrastando com a tendência de retirada dos investidores estrangeiros.

Com isso, evitou-se o pior. Na semana, o Ibovespa conseguiu se segurar e fechou em alta de 0,66%, mesmo com o tombo de 1,4% da quinta-feira.

O que esperar agora?

Na última semana, o mercado enfrentou uma desaceleração no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil. Variando 0,42% em janeiro, o mercado projetava uma desaceleração de 0,35% no mês.

Em uma semana curta, composta por três dias de ‘folia’ de Carnaval e quarta-feira de cinzas, o mercado foca-se aos indicadores apenas na quinta-feira (15), com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

Por fim, a semana se encerra com os dados do mais recente IGP-10, referentes a fevereiro de 2024, na sexta-feira (16).

Já na agenda internacional, sairão dados como Balanço Orçamentário, Licenças de Construção, PPI e Pedidos por Seguro-Desemprego nos Estados Unidos, bem como na Europa, com PPI e PIB (4T22).

Mas quem rouba a cena mesmo é o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês). A inflação americana pode corroborar de vez com a postura do Federal Reserve em segurar os juros altos por mais tempo.

Com Vitória Pitanga

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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